E-reader e ebook: praticidade que agrada
Pesquisa mostra que pessoas compram os dispositivos por sua versatilidade e economia de espaço; usuários leem mais por causa desses aparelhos.
Ter a biblioteca inteira literalmente na mão, dispensando o espaço ocupado por estantes, e livrar-se de ter que carregar livros pesados.
Os e-readers, cuja popularidade têm crescido muito nos últimos dois anos e têm no Brasil um mercado promissor, são comprados principalmente pela Internet. E aqui, em comparação com os outros países representados na pesquisa, eles são frequentemente adquiridos para presentear alguém.
Esses aparelhos, cujo principal critério de satisfação do usuário é a legibilidade do texto, são normalmente usados em casa, mais de uma vez ao dia e em períodos de meia hora a uma hora. E eles têm agradado – e muito - a seus proprietários.
A grande maioria dos respondentes relata nunca ter sofrido com problemas técnicos. Nas poucas vezes em que isso aconteceu, foi devido ao mau funcionamento dos botões, seguido por falhas no menu.
A pesquisa pode também ajudar a derrubar uma falsa crença: a de que a tecnologia, em especial a Internet, reduz o hábito de leitura. Quase metade dos entrevistados, principalmente brasileiros e portugueses - que coincidentemente formam a faixa etária mais jovem a possuir e-readers (18 a 34 anos) - afirma ter aumentado sua carga de leitura.
No entanto, a tecnologia tem um impacto na tradição, já que a grande maioria disse ter diminuído a aquisição de livros de papel e quase um terço declara que pretende parar de comprá-los definitivamente.
Em todos os países ouvidos, cada proprietário de e-reader baixa uma média de 21 e-books a cada três meses, a grande maioria em sua língua nativa, principalmente pelo site Amazon.com.
No Brasil, onde os usuários têm uma preferência pelo gênero de ficção, isso representa um gasto de aproximadamente R$ 49.