Galaxy Note: longe de um bom tablet
Aparelho da Samsung chega ao Brasil com tela de alta resolução e boa velocidade, mas caneta especial não agrega muito ao usuário.
O Samsung Galaxy Note, um smartphone-tablet, chega esta semana ao Brasil, mas talvez a compra não seja vantajosa. É que, apesar da tela de alta resolução e da velocidade, o produto é muito caro e não oferece funções atraentes o suficiente para justificar o preço.
Aparelho é sofisticado, mas precisa de canetinha
Um dos destaques do Galaxy Note é a resolução da tela, 1280 x 800 pixels, pouco comum para um display de 5,3 polegadas. A alta velocidade do aparelho, proporcionada pelo processador Dual Core de 1,4 GHz, também chama a atenção. O Samsung Galaxy Note vem equipado com o sistema operacional Android 2.3 Gingerbread.
O peso e a espessura facilitam o manuseio do aparelho
Os 180 gramas do aparelho e sua espessura de menos de 1 centímetro tornam o seu uso bem confortável. Para fazer chamadas, no entanto, ele é um pouco volumoso. Outro destaque é a S Pen, canetinha semelhante às usadas em PDAs, na década de 90.
Algumas funções são prejudicadas sem a S Pen.
Com ela é possível escrever como se a tela do smartphone fosse um bloco de anotações, embora a função seja lenta e não identifique a palavra escrita. Com o aplicativo S Memo, você ainda pode importar fotos, desenhos e textos e editá-los, introduzindo diversos elementos.
Com o aplicativo S Memo, você importa e edita imagens
A caneta também é útil para aplicações como o S Planner, um calendário virtual onde você organizar horários e compromissos, arrastando-os com a caneta. Se você quiser dispensar a S Pen, ou seja, editar a agenda com os dedos, poderá ter dificuldade para executar essas tarefas.
O Galaxy Note deverá ser vendido no Brasil ao preço médio de R$ 2 mil. Mas, se você puder esperar, novos tablets devem chegar em breve ao mercado com funções mais atraentes e por um preço similar.