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Levantamento da PROTESTE ilustra endividamento em São Paulo e Rio de Janeiro

Estudo mostra o perfil dos endividados e quais motivos levam o consumidor a essa situação.

13 abril 2021

Durante o mês de fevereiro e março, a PROTESTE entrevistou 500 pessoas – moradoras do Rio de Janeiro e de São Paulo para compreender os Aspectos do Endividamento. O grau de endividamento, fatores externos que levam o consumidor até essa situação, e o seu agravamento,  foram os pontos principais de análise.

O levantamento foi citado por veículos de comunicação como Jovem Pan, R7, SP TV e TV Brasil, com entrevistas do diretor de Relações Institucionais e Mídia da PROTESTE, Henrique Lian, que abordou a temática. Na mídia, outro jornal que também citou a pesquisa foi o Melhor da Tarde, da Band TV.

O perfil dos endividados

Em situação de dívida, 81% dos ouvidos disseram que não conseguiram efetuar o pagamento de alguma conta. Energia, água, internet, telefone, aluguel e cartão de crédito são os principais boletos que são deixados de lado nesse momento de dificuldade financeira.

Dentre os temores vindos dessa situação de não efetuação das contas, os entrevistados destacaram o receito de ter o serviço suspenso (77%) e ficar com o nome sujo (70%).

Em entrevista à Jovem Pan, Lian comentou sobre quem são os endividados, como aponta a pesquisa:

“São pessoas entre 25 e 40 anos, mais mulheres que homens, que moram em regiões mais afastadas dos grandes centros, Zona Sul e Leste em São Paulo, Zona Oeste no Rio de Janeiro, e que têem uma renda entre cinco e dez salários mínimos” explicou o diretor de Relações Institucionais da PROTESTE.

Os vilões do endividamento

Segundo a pesquisa da PROTESTE, dos cariocas que foram entrevistados, 79% dos ouvidos apontaram a pandemia de Covid-19 como o fator determinante para o aumento das dívidas. Em contrapartida, os paulistas apontaram o cartão de crédito como causa principal (81%).

 

Em bate-papo para o Fala Brasil, Lian explica que as principais causas do aumento de dívidas estão relacionadas à pandemia e aos custos vindos dos cancelamentos de serviços, compras de medicamentos como também móveis para o Home Office. Dentre os outros motivos, a perda de renda também foi apontada na pesquisa – o trabalho formal, autônomo e empreendedor.

 

De acordo com a percepção dos entrevistados, os motivos principais do endividamento de famílias brasileiras são em ordem: o cartão de crédito (81%), pandemia (68%), desemprego (65%), inflação (30%), financiamento (23%) e a taxa de juros alta (17%).

 

Caminhos possíveis

Segundo Lian, a organização financeira das dívidas é o ponto central nesse momento de dificuldades. Sendo o superendividamento a situação emergencial no qual o consumidor não consegue efetuar o pagamento de dívidas básicas de sua rotina – conta de luz, energia, aluguel e o seu transporte, Lian aconselha o endividado:

 

 “Na nossa receita emergencial, em primeiro lugar estão as despesas pessoais – quanto eu preciso para sobreviver. Não estamos mais falando de questão de viver bem e, sim, tentar reservar esse montante. Segunda recomendação é buscar renegociar as dívidas antes que elas vençam e você entre em uma bola de neve” explicou Lian em entrevista para o SP TV.

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