O cartão de crédito e a possibilidade de parcelamento na fatura do cartão a longo prazo possibilitou uma mudança na realidade do consumidor. Entretanto, veículos de comunicação como Agência Brasil, Exame, Época Negócios, Isto é e Pequenas Empresas e Grandes Negócios citaram os resultados da pesquisa da PROTESTE, na qual os juros do cartão de crédito foram apontados como acima de 300% podendo chegar até 875%.
Especialista da PROTESTE em mercado, Rodrigo Alexandre, afirma que o cartão de crédito está em primeiro lugar em relação às causas de endividamento dos consumidores. Ele também chama atenção para os encargos do cartão, que não recebem o destaque necessário no momento de contratação dos serviços nas instituições financeiras.
Alexandre destaca que as alternativas mais vantajosas nesse momento são o crédito consignado e o pessoal, visto que está se tornando habitual as empresas privadas terem convênio com bancos. Caso não seja o caso, o especialista recomenda fazer uma comparação com outras instituições financeiras e procurar a com menor taxa de juros:
“O primeiro passo para trocar para uma dívida com taxas mais baixas é o de fazer um levantamento para identificar quanto é devido e qual é o Custo Efetivo Total (CET) da dívida, para ao compará-lo com o oferecido por outras instituições financeiras, de forma a buscar o de menor percentual” explica o especialista da PROTESTE.
Alexandre explica que entender a taxa de Custo Efetivo Total é fundamental para que o consumidor possa entender o quanto será pago de forma clara. No CET, recaí valores como os das tarifas, serviços, impostos – ou seja, todos os custos de um financiamento, que se adiciona com as taxas de juros.
Para Alexandre, outro ponto que deve ser levado em consideração na escolha de contratação de uma instituição financeira é o custo da anuidade. Segundo os dados do levantamento da PROTESTE, os valores podem ser de R$190 até R$ 624, e em cartões com programas de vantagens, ingressos, descontos, o valor é acima de R$ 1mil.
O recomendado pela PROTESTE é que o consumidor se atente a oportunidades de anuidade que, na prática são limitadas. A melhor opção é recorrer ao produto livre de anuidade.