Cobrança indevida

Minha saga com o hospital Dr. Christóvão da Gama começou no dia 16/04/2016 quando cheguei no hospital com a garganta doendo, tossindo bastante, nariz entupido, enfim, a médica que me atendeu me examinou e receitou um anti-inflamatório e outros remédios e me liberou pra ir pra casa. Ao longo da semana seguinte minha situação foi só piorando e quando chegou na sexta-feira, 22/04/2016 voltei no hospital e fui atendida pela Dra. Tamyris de Souza Bocate (CRM 176123). Além da garganta, já comecei a sentir os ouvidos tampando e meus olhos estavam muito vermelhos, até a claridade incomodava. Sem contar que saía uma secreção amarelada dos olhos. A tosse piorou bastante. Enfim, nesse dia fiquei praticamente o dia todo no hospital, fiz várias inalações, (que na hora aliviaram bastante a respiração), tomei medicação no hospital e mais uma vez saí com uma lista de remédios pra comprar e dessa vez com um atestado por 4 dias e a recomendação para procurar um oftalmologista para tratar a suposta conjuntivite. Naquele mesmo dia, marquei a consulta. Entretanto, minha situação continuou a piorar ao longo do fim de semana e finalmente retornei ao hospital na segunda-feira, 25/04/2016, e fui atendida pelo dr. Lucas Evangelista da Costa (CRM 168445). Cheguei com febre no hospital, os ouvidos “tampados”, tossindo, mal conseguia abrir os olhos e resumindo, nesse dia eu finalmente fui receber o diagnóstico correto, eu estava com uma sinusite bacteriana que se agravou devido à demora para começar a tratá-la. Consequentemente afetou todo o meu sistema respiratório, meus ouvidos e inclusive meus olhos (Eu não estava com conjuntivite)! Naquele mesmo dia o dr. Lucas me encaminhou para uma especialista do hospital em otorrinolaringologista que validou seu diagnóstico e reafirmou que todos os outros remédios que tomei não serviram para nada, por isso minha situação piorou tanto. Fiquei o dia todo no hospital mais um vez, tomei várias medicações, fiz vários exames e saí com atestado para permanecer em casa por mais dois dias. Realmente, depois dessa última consulta lá pelo quarto dia tomando os remédios corretos, minha melhora foi rápida e visível! Bom, a questão é, em todas as vezes que estive no hospital, usei meu plano de saúde (SulAmérica, produto 445), que foi aceito sem problemas. Entretanto, nessa última terça-feira, 19/07/2016 recebi uma ligação do hospital cobrando um exame de dengue que foi feito no dia 25/04/2016. Eu achei muito estranho e disse que não havia sentido naquilo, pois, meu plano de saúde está pago em dia, tanto que passei o cartão do plano normalmente. A atendente disse que o plano estava se recusando a pagar. Bom, eu repeti o que mencionei acima e disse que não pagaria, pois, justamente o plano foi aceito sem problemas. Quando pensei que estava tudo certo, chegou na sexta-feira, (22/07/2016) na minha residência um boleto no valor de R$ 100,00 do hospital dr. Christóvão da Gama me cobrando o tal exame de dengue solicitado pelo dr. Lucas no dia 25/04/2016 provavelmente por ele ter desconfiado da doença já que eu já estava a muitos dias doente e cheguei com febre no hospital. Fiquei absolutamente indignada, pois conforme pode-se ler acima, além de receber diagnósticos errados por duas vezes, gastei pouco mais de R$ 300,00 somando os remédios errados e os certos!!! Comecei a pesquisar e encontrei que a ANS, desde janeiro deste ano, obriga os planos de saúde a cobrir 21 novos procedimentos, entre eles os testes rápido para dengue e para febre chikungunya. A lista foi divulgada pela (ANS) em 28 de outubro de 2015. Inclusive que a obrigatoriedade do exame de dengue foi uma vitória da PROTESTE. Obs.: é mais fácil me encontrar pelo celular, como vocês fizeram para ligar fazendo a cobrança.