Acidente na Linha Amarela

Motivo: Acidente dentro do túnel sentido Barra Consequências: Danos materiais e risco grave de acidente maior O que eu fiz: Tentei acordo diretamente com a empresa, que se julgou como não responsável pelo ocorrido. Passo diariamente na Linha Amarela (Av. Governador Carlos Lacerda), no sentido Fundão-Barra, do início ao fim, pois trabalho em Jacarepaguá e moro em Higienópolis. No dia 15 de maio, por volta de 8:10 da manhã, pouco após o início do grande túnel (logo após o pedágio) e antes do acesso de manutenção entre os dois sentidos, tive uma ocorrência sem vítima. Estava exatamente a 98km/h (meu piloto automático fica programado sempre 2km/h abaixo da velocidade máxima permitida) quando o carro da frente fez alguns movimentos inesperados, freando e desviando bruscamente para a direita. Eu não tive tempo de reação, uma vez que na minha direita vinha outra veículo e do lado esquerdo era a parede do túnel. Quando vi que o motorista da frente havia desviado de um cone, e eu não tinha mais opção, para não evitar um acidente maior, fui obrigado a atropelar o objeto. Prossegui meu caminho e ao chegar no meu destino vi que meu para-choque havia sido danificado. Liguei imediatamente para a concessionária LAMSA, responsável pela Linha Amarela e informei o ocorrido. Me passaram o procedimento de pedido de ressarcimento, no qual seria avaliado meu dano. Me pediram documentos do carro, documentos pessoais, 3 orçamentos e fotos, além do documento citado preenchido. Haveria um prazo de 20 dias para que fosse julgado. Corri atrás de 3 orçamentos, fui em 4 concessionárias representantes do fabricante de meu veículo, perdi horas de trabalho e consegui. Juntei todos os documentos e enviei, conforme pedido. O contato neste momento passou a ser exclusivo via e-mail, somente o primeiro foi por telefone. Passaram os 20 dias e não obtive resposta. Cobrei o veredito e a resposta foi negativa, foi alegado que a empresa faz a rotina correta, segue orientações contratuais de manutenção e julgou que não foi culpa dela e portanto não arcaria com o conserto do meu carro. Eu deveria ficar com o meu dano pois a concessionária entendeu que não era de responsabilidade ter um cone (dela) no meio do meu caminho. Este é o motivo de eu mover uma ação contra a LAMSA. Não acho justo eu sair de minha casa para trabalhar, pagar um pedágio caro para circular com segurança e conforto, e sofrer um acidente que se eu não tivesse experiência poderia ter se tornado grave. O descaso me deixou motivado a buscar meus direitos, já que tive dano financeiro grande (orçamentos com média de R$ 2.000,00). Entro em contato pedindo seu auxílio nos trâmites legais. Agradeço sua atenção, desde já.