Novo Ford Ka 1.5 SEL não liga

Na data de 30/01/2017 adquiri na JPAR Distribuidora de Veículos Forlan Minas – Barão Homem de Melo - um Novo Ford Ka 1.5 SEL, ano modelo 2016/2017, zero-quilômetro. Realizei a primeira revisão, conforme recomendação da fabricante, com apenas 5.958 Km rodados e com antecipação de um mês no mesmo local onde comprei o veículo. No dia 6 de fevereiro de 2018, ao sair do trabalho tentei ligar o carro e não foi possível, não “dava partida” apesar de toda parte elétrica funcionar. Tive que acionar o reboque para transportar o meu carro até a referida concessionária onde foi feita uma análise e identificou-se um vício no módulo eletrônico do motor que gerou a falha na ignição. Foi feito uma atualização no sistema eletrônico com a promessa de que se a falha voltasse a acontecer seria preciso realizar a troca de todo o módulo. Depois da tal atualização notei uma melhora no consumo e na autonomia do meu veículo, os quais foram motivos de reclamação na primeira revisão. Porém, após dois meses e depois de ter abastecido o carro com etanol, no dia seguinte à tarde o veículo voltou a apresentar o mesmo vício. Novamente o carro foi enviado à oficina da Forlan Barão Homem de Melo a qual primeiro alegou que o defeito do meu carro era porque eu tinha feito a troca de gasolina para etanol e não tinha rodado 30 quilômetros para que o módulo eletrônico do motor fizesse o reconhecimento do combustível sendo que o manual do carro orienta rodar 10 minutos. Como não aceitei, a concessionaria alegou se tratar de um defeito na sonda lambda o qual foi ocasionado pelo uso de combustível adulterado e por isso não é coberto pela garantia e que o reparo é de R$405,40, sendo R$195,20 referente à peça e R$210,20 de mão de obra. Até liguei no 0800 da Ford para reclamar e a atendente não estava aberta ao diálogo e me disse que é isso mesmo e que a Ford Brasil acata somente ao que a concessionária diz. Nesse momento me senti completamente desamparada. De novo não aceitei, porque tenho o hábito de abastecer em postos de gasolina com bandeiras e inclusive tenho guardados os recibos dos últimos abastecimentos; além do carro nunca ter dado sinais como engasgamentos e a luz da ignição do painel nunca ter acendido. Foi então que decidi procurar ajuda no PROCON e então foi feita uma notificação à Ford Motor Company Brasil e à JPAR – Distribuidora de Veículos Ltda., solicitando o imediato reparo e imediata substituição da parte viciada por outra de mesma espécie e em perfeitas condições, sem ônus para mim – já que o veículo encontra-se em garantira – e no caso de impossibilidade, a imediata disponibilização de um laudo técnico comprovando o nexo de causalidade entre o suposto combustível adulterado com o vício apresentado para que eu possa ingressar com uma ação judicial contra os postos de gasolina. Até a presente data não há nenhuma resposta e tenho que esperar até o dia 28/05 para receber uma. Como preciso do carro, no dia 8/05 fui pessoalmente à concessionária para tentar resolver essa situação e até autorizei a fazer o serviço, mesmo não concordando. Foi então que pedi melhores esclarecimentos sobre o defeito do carro e me deram um documento que seria resultado de um rastreamento e que nele contem a informação de que há mistura rica no motor no momento da combustão. Perguntei o que é mistura rica e foi me falado que é o combustível adulterado que está no tanque do meu carro e que foi ele que fez com que a sonda lambda ficasse queimada. Não satisfeita com essa explicação fui pesquisar o que é mistura rica e fiquei com muita raiva ao descobrir que se trata de mais combustível do que ar no momento da combustão do motor. Quando foi no dia 10/05 a concessionária me ligou dizendo que não tem a sonda lambida em estoque e que nenhuma concessionária Ford de Belo Horizonte a tem e que teria que fazer o pedido direto na Ford e que não teria condições de me passar uma previsão de entrega do carro. Fiquei indignada, como não se tem peça para reposição de um dos modelos de carros mais vendidos no país? No dia 16/05 recebi outra ligação da Forlan na qual me disse que encontrou a peça que precisa ser substituída somente em uma concessionária Ford do estado de São Paulo e que se eu a quisesse teria que pagar R$45,00 a mais; então o serviço aumentaria de R$405,40 para R$450,40. Não concordei, achei muito abusivo, assim como toda essa situação é abusiva e desrespeitosa. Quando optei em comprar um carro Ford, foi porque o novo Ka é um dos modelos mais vendidos no país e porque a Ford é a primeira montadora de veículos do mundo, não esperava receber um tratamento de pós-venda dessa forma. Eu estou extremamente decepcionada com a marca e não só eu, a minha família, os meus amigos, os meus colegas de trabalho também. A Ford não está só me perdendo como cliente, mas todas as pessoas de meu convívio que estão me acompanhando nisso. Gostaria muito de perder essa má impressão da primeira montadora de veículos do mundo a qual deveria ter o maior know how como fabricante e no tratamento pós-venda.