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- Título da reclamação pública
CVC vende hospedagem que não corresponde com a realidade
Esta reclamação é pública
RECLAMAÇÃO:
R. B.
Para: CVC
A presente reclamação é feita sobre hospedagem vendida pela CVC do Shopping Santa Ursula de Ribeirão Preto/SP, para uma viagem para Capitólio/MG, em maio de 2.018. A viagem aconteceu em junho de 2.018. Tive muitos problemas com relação ao hotel que me foi indicado pela CVC, sendo esse o Hotel Escarpas do Lago. Todos os problemas que tive foi relatado à CVC num documento detalhado com quase 20 páginas e entregue a CVC em 11/11/2018. O detalhamento inclui menção a provas e testemunhas, inclusive. A íntegra do documento transcrevi abaixo. Dessa forma, por mais esta via, reitero que me seja feito reparação em pecúnia de todos os transtornos que tive e estou tendo com a viagem que contratei com a CVC. Cumpri com minha parte pagando pela viagem, ao mesmo tempo, é justo e certo que a CVC cumpra com a parte dela na propaganda que ela fez, e a propaganda não correspondendo à realidade deve a CVC indenizar ou ressarcir a consumidora/consumidor. Isso é o que estabelece o Código de Defesa do Consumidor, senão o fato caracteriza propaganda enganosa, nos termos do Código de Defesa do Consumidor. Paguei a mais pela viagem em razão da intermediação da CVC para a escolha de um hotel que correspondesse a indicação feita pela CVC, agora, se essa intermediação, na prática, não funciona, indicando ou fazendo propaganda de algo que não corresponde a realidade, cabe ressarcimento. A intermediação só faz sentido se ela indica algo que corresponde à realidade. E ainda, além dos problemas que tive com a hospedagem, após registrar reclamação do caso na CVC, passei a ter problemas também com o atendimento da CVC. Conforme explicarei na sequência. Conforme contato telefônico feito no dia 30/06/2018 no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da CVC, às 12h02m, com a funcionária Ane, através do telefone 11-2191-8789, fui informada de que deveria enviar para o endereço de e-mail do SAC, todos os 03 (três) e-mails que encaminhei ao supervisor da loja onde comprei a viagem, de nome Rogério, na data de 26/06/2018, uma vez que a funcionária Ane atestou que não havia recebido os 03 e-mails que enviei ao supervisor Rogério e que pedi a ele o encaminhamento deles para o SAC, onde já estava em andamento minha reclamação. Os 03 e-mails se referem a todas as conversas que tive por e-mail com o vendedor que me vendeu a hospedagem. A oferta da hospedagem e a venda foram feitas e realizadas por e-mail, de maneira que tenho prova de toda as condições da hospedagem vendida. Os 03 e-mails, então, são, também, provas das minhas alegações. Estes 03 e-mails se tratam de informações novas que eu quis juntar a minha reclamação que está em andamento. Se tratam de provas que confirmam as alegações que fiz. Portanto, documentos importantes, que influenciam na análise de meu caso, que tinham que ter recebido atenção e respeito. Como se pode verificar no e-mail abaixo, recebi do supervisor Rogério a confirmação de que ele havia recebido os 03 e-mails e encaminhado os mesmos para o SAC, onde estava em andamento minha reclamação, porém, conforme atestou a funcionária Ane por telefone, os mesmos não foram recebidos no SAC. E assim, diante do desencontro de informações, pedi ao SAC, que se verificasse o que aconteceu. Ademais, esse fato foi mais uma desagradável notícia para mim. A mensagem que fica para mim, como cliente/consumidora, é que nem mesmo os funcionários da CVC estão se entendendo ou dando atenção à reclamação que levei ao conhecimento da CVC. Desagradável, desrespeitoso e lamentável. Além disso, outro fato desagradável e desrespeitoso comigo, como cliente/consumidora, foi a comunicação que recebi da funcionária Letícia, na data de 30/06/2018, às 11h18m, através do telefonema que recebi dela por intermédio do número 11-9761-71000. A funcionária Letícia me ligou para dizer que a análise de minha reclamação foi concluída e que foi negado reparação ao meu caso. Eu quis saber o motivo pelo qual houve a negativa. Foi quando a funcionária Letícia disse-me que não podia dizer o motivo pelo qual foi negado reparação ao meu caso. Insisti em ter acesso ao motivo, expliquei que era direito eu saber, porém, ela manteve o posicionamento de que eu não poderia ter acesso ao motivo. Como cliente/consumidora, questiono a CVC por que ela nega à cliente/consumidora o direito de saber porque sua reclamação foi julgada improcedente? Tal posicionamento da CVC deixa a mensagem e dá margem à conclusão de que a CVC não tinha argumentos para contestar as reclamações feitas pela cliente/consumidora, razão pela qual não fundamentou a decisão que teve de julgar improcedente a reclamação apresentada pela cliente/consumidora, dai porque, simplesmente, só negou procedência à reclamação, mas não a fundamentou. Os fatos novos aqui relatados, agora por parte da própria CVC, expresso que me causaram mais transtornos, além dos que eu já havia passado no hotel. Dessa forma, reitero que me seja feita reparação em pecúnia de todos os transtornos que tive e estou tendo com a viagem que contratei com a CVC. Abaixo transcrevo todo o relato que foi entregue à CVC em 11/11/2018. Desde então, até a presente data, o caso não foi concluído, e continuo aguardando pela conclusão que traga o ressarcimento justo e necessário aos transtornos que tivemos. Raquel Ribeirão Preto/SP, 11 de junho de 2.018. Para a CVC Bom dia, Rogério. Conforme contato telefônico feito no dia 08/06/2018 com a CVC, através do senhor, venho através deste relato seguir as instruções para registro de reclamação contra o hotel em que fiquei hospedada e que foi contratado através da CVC do Shopping Santa Úrsula de Ribeirão Preto/SP, nos termos seguintes. Contratei através da CVC-Shopping Santa Úrsula de Ribeirão Preto/SP, com o vendedor Diego Coelho, hospedagem no Hotel Escarpas do Lago, localizado na Avenida das Caravelas, 25, bairro Engenheiro José Mendes Junior, CEP 37930-000, Capitólio/MG, para o período de 04/06/2018 a 08/06/2018, número do contrato xxxxxxxxx, código da viagem xxxxxxx, hospedagem para um casal, duas pessoas. Chegamos no hotel por volta das 17h30m do dia 04/06. Fomos a recepção para receber as instruções. Na recepção fomos informados de que o horário para o café da manhã era das 08h30m às 09h30m e que a recepção funciona até às 20hrs, após esse horário não havia mais funcionários para atender os hóspedes. Tais informações podem ser constatadas no cartão de visita do hotel que nos foi fornecido pela funcionária do hotel que nos passou essas informações, de nome Jaqueline, e que escreveu essas informações atrás do cartão de visita que nos foi dado. A letra é da própria funcionária e pode ser constatada através de comparação de grafia. Ato contínuo, saímos da recepção e fomos procurar na cidade algum lugar para jantarmos. Retornamos por volta de 21hrs. Tiramos as malas do carro para levarmos para o quarto, fomos tomar banho, nos trocamos para dormir e quando fomos deitar na cama verificamos uma divisão na cama. Levantamos o lençol e verificamos que não se tratava de uma cama de casal, mas, sim, de dois colchões de solteiro juntados. Nisso, já era mais de 23hrs. Porém, não foi isso que contratei. No contrato feito e no voucher que o acompanha está expresso essa condição contratada, "cama de casal". Dois colchões de solteiro não é a mesma coisa que uma cama de casal. Quando vamos em uma loja comprar um colchão de casal não nos é apresentado dois colchões de solteiro. Essa condição, portanto, desrespeitou o que foi contratado. A noite de segunda-feira para terça-feira (04/06 - 05/06) foi inteira mal dormida, com uma divisão no meio do colchão. Fomos para descansar e passar férias, no entanto, já no primeiro dia essa finalidade foi prejudicada com uma noite mal dormida. E qual o valor de uma noite mal dormida, de um sono prejudicado? Como precificamos isso em termos pecuniários? Difícil calcular, mas passível de reparação. Assim que acordamos, no dia 05/06, fomos na recepção reclamar do colchão que foi colocado em nosso quarto. Falamos com a funcionária de nome Natacha. Ela nos disse que esse era o procedimento do hotel, de colocar dois colchões de solteiro juntos para formar um colchão de casal, e que não havia colchão de casal, exceto um inferior, que não seria de mola como os dois de solteiro, mas sim, de espuma. Foi quando ela nos acompanhou até o quarto para verificar a situação e fazer a troca. Quando chegamos no quarto com a funcionária Natacha e o funcionário Ednei, a funcionária Natacha constatou que além de ser dois colchões de solteiro, eles também estavam colocados de maneira irregular, eis que não haviam sido amarrados, como também não haviam sido amarradas as bases dos colchões, o que agravou ainda mais o fato de eles ficarem se separando durante a noite, e fazendo com que tivéssemos que ficar juntado os colchões a noite inteira. Ressalto que sequer havia uma capa por cima dos colchões para tentar minimizar a divisão no meio deles, o que fazia com que a divisão fosse sentida na coluna. A primeira noite, então, foi dessa forma. Mal dormida a noite inteira, com um colchão que ficava se separando a noite inteira, que tínhamos que ficar juntado os colchões a noite inteira, com uma divisão no meio que era sentida em todo o corpo e, principalmente, na coluna. A cama, do que jeito que foi colocada, além de estar diferente do que foi contratado, porque contratamos uma cama de casal e não dois colchões de solteiro, desrespeitando o contrato feito entre as partes, era desconfortável e prejudicial a saúde, uma vez que essa divisão no meio poderia causar dores e mal jeito na coluna que poderia ter atrapalhado toda a viagem, e até mesmo ter causado na coluna lesão difícil de reparar ou que se prolongasse no tempo. A lesão foi provocada, com desconforto sentido por mim durante o dia seguinte, que passou no terceiro dia, mas o segundo dia o desconforto no corpo foi sentido em razão das condições do colchão e da noite mal dormida. Depois que o colchão foi trocado, tentamos dormir o segundo dia no hotel com este novo colchão, agora de casal, e não dois de solteiro. Fizemos o teste e este problema foi resolvido, porém, fomos prejudicadas nessa noite da hospedagem contratada. Foi uma noite perdida. Como escrito acima, relatamos esse problema para a funcionária Natacha na terça-feira, logo no dia seguinte e pela manhã, e pedimos para falar dele também com a gerente do hotel, de nome Ivone. Natacha anotou nosso recado e disse que ia pedir para a gerente Ivone nos ligar, e que devíamos aguardar o contato dela. Dissemos que íamos aguardar. Na noite da terça-feira para a quarta-feira (05/06 - 06/06), o problema do colchão se resolveu, porém, tivemos outro problema, agora com o ar-condicionado. O ar-condicionado não refrigerou o quarto. Não sabíamos se éramos nós que não estávamos sabendo usar o aparelho ou se era problema do aparelho, e como estávamos aguardando a gerente Ivone nos ligar, conforme escrito acima, já íamos falar do ar-condicionado também para ela. Também, não podíamos ligar na recepção do hotel porque já era mais de 20hrs e como nos foi informado a recepção e o atendimento ao hóspede só funcionava até às 20hrs. Passou o dia de quarta-feira, chegou a noite de quarta-feira, e a gerente Ivone não nos ligou. Falamos novamente na recepção do hotel, porém a gerente Ivone não nos ligou. Passamos mais uma noite, de quarta-feira para quinta-feira (06/06 - 07/06), e em mais essa noite o ar-condicionado não refrigerou o quarto. Não podíamos abrir a porta de vidro da sacada do quarto porque estava entrando insetos que estavam picando e causando coceiras, então mantivemos a porta de vidro da sacada fechada. Também, não podíamos ligar na recepção do hotel porque já era mais de 20hrs e como nos foi informado a recepção e o atendimento ao hóspede só funcionava até às 20hrs. Também, neste dia, após tomarmos banho e fecharmos o chuveiro, ele ficou pingando por horas. Ficou assim até de madrugada, e o barulho das gotas podiam ser ouvidos da cama, onde estávamos tentando dormir, o que, por conseguinte, também atrapalhou nosso sono. Na quinta-feira, assim que acordamos e depois que tomamos café fomos na recepção cobrar o contato da gerente Ivone que não nos ligou e falamos para a funcionária Natacha, que nos atendeu na recepção, sobre o ar-condicionado e o chuveiro pingando. Pedimos a ela que nos acompanhasse até o quarto naquele mesmo momento para verificarmos se éramos nós que não estávamos sabendo usar o aparelho ou se era problema do aparelho. A funcionária Natacha pediu que o funcionário responsável pela manutenção, de nome Edinei, nos acompanhasse até o quarto para a verificação, e também nos informou que ia novamente falar para a gerente Ivone nos contatar, e pediu que aguardássemos. Dissemos que íamos aguardar novamente pelo contato da gerente Ivone. Chegando no quarto fechamos a porta de vidro da sacada e a porta de entrada do quarto e ligamos o ar-condicionado para testarmos junto com o funcionário Edinei. Ele constatou que o aparelho não estava refrigerando o quarto, foi quando ele abriu o aparelho e foi verificar os filtros do aparelho, verificando que eles estavam muito sujos. Ato contínuo o funcionário Edinei retirou os filtros do aparelho e foi lavá-los. Nas imagens da câmera do hotel é possível verificar o funcionário saindo do quarto com os filtros, lavando-os e voltando para o quarto com os filtros lavados. Isso ocorreu na quinta-feira (07/06) por volta das 10hrs. Após a limpeza dos filtros, testamos o aparelho na presença do funcionário Edinei, e na presença dele constatamos que o aparelho voltou a funcionar e refrigerar o quarto regularmente. A sujeira nos filtros, portanto, atrapalharam o regular funcionamento do aparelho, como é óbvio que possa acontecer, e prejudicou nossa estadia no quarto. Ademais, além da sujeira nos filtros (que era muita) ter atrapalhado o regular funcionamento do aparelho, a situação se refere a higiene, limpeza, saúde, caso de vigilância sanitária. É sabido que os filtros do ar-condicionado devem estar sempre limpos. O filtro mantém a poeira atmosférica e outras partículas do ar longe do motor do ar-condicionado. Se o filtro estiver sujo, o sistema de ar condicionado poderá “sufocar” com a entrada de ar, já que suas bobinas estarão entupidas, gerando detritos nos dutos de ar que podem espalhar impurezas em todo ambiente. Por isso é importante a limpeza do filtro do ar-condicionado. Mas não foi o que aconteceu. Entramos em um quarto cujos os filtros do aparelho de ar-condicionado estavam muito sujos, inclusive impedindo o resfriamento do quarto. O problema do chuveiro pingando também foi arrumado pelo funcionário Edinei, mas por três dias ficamos num quarto com o chuveiro pingando água. E se foi resolvido pelo funcionário no momento em que ele foi no quarto, verifica-se que era o caso de simples conferência do quarto para verificar se o quarto estava apto para receber hóspedes. Conferência essa que não foi realizada, senão o chuveiro não teria dado problema. Com isso tudo já estávamos na quinta-feira (07/06). Passou o período da manhã e fomos novamente na recepção cobrar o contato da gerente do hotel, Senhora Ivone. Nessa oportunidade falamos com a funcionária Jaqueline, e para ela também relatamos novamente os problemas que estávamos tendo no hotel e que já havíamos relatado para a funcionária Natacha. A funcionária Jaqueline disse que ia pedir novamente para a gerente Ivone nos contatar. Na quinta-feira (07/06) à tarde a gerente Ivone nos ligou, após estarmos esperando o contato dela desde a manhã de terça-feira (05/06), e termos cobrado o contato dela novamente na quarta-feira e na manhã de quinta-feira (07/06), por duas vezes. Ela pediu que falássemos com ela pessoalmente, e marcamos então de conversar por volta das 18hrs da mesma quinta-feira. Chegamos no hotel e passamos antes no quarto. No quarto vimos uma decoração feita pelo hotel com flores de primavera sobre a cama e o chão e algumas bolachas sobre a cama, com o objetivo de pedir desculpas pelos transtornos. Há fotos dessa decoração e pelas imagens das câmeras do hotel é possível ver as funcionárias indo até o quarto com as flores para fazer a decoração. Saímos do quarto e fomos até a recepção conversar com a gerente Ivone, conforme combinado por telefone. Em conversa com a gerente Ivone relatei a ela todos os problemas acima descritos que tivemos no quarto e que já haviam sido relatados para a funcionária Natacha e Jaqueline. Diante do que foi relatado à gerente Ivone, eu disse a ela que nos sentimos prejudicadas com os problemas ocorridos no quarto, entendemos que o quarto não foi devidamente preparado para receber hóspedes, e que nossa estadia lá teve problemas em todos os dias, notadamente, durante o sono, e que foi justamente para dormir que contratamos o hotel, mas, porém, essa finalidade para a qual a hospedagem foi contratada não foi cumprida. Acreditamos que a finalidade de contratar o hotel tão somente para dormir seja a mesma de todos os hóspedes, razão pela qual o hotel só oferece café da manhã, ou seja, justamente porque as pessoas que contratam esse hotel o contratam apenas para dormir a noite e saem o dia todo para conhecer as atrações naturais da cidade. Porém, essa finalidade não foi cumprida, eis que foi justamente durante o sono que tivemos problemas todos os dias no hotel, exceto na penúltima diária, de quinta-feira para sexta-feira, momento em que os problemas do quarto haviam sido resolvidos. Diante dessa situação manifestei à gerente Ivone que o contrato não foi cumprido pelo hotel, que não ofereceu um quarto apto para estadia, conforme contratamos, mas sim, um quarto que não foi devidamente preparado para receber hóspedes, e para receber nas condições que foi contratado. E diante dos problemas que tivemos nesse quarto inapto nos sentimos prejudicadas e desrespeitadas como clientes/consumidoras. Expliquei ainda, à gerente Ivone, que se nossas reclamações tivessem tido a atenção da gerente, com o respeito e o interesse de nos ouvir, um pedido de desculpas ou uma manifestação de lamento já teria resolvido a situação, mas nem isso tivemos. Ao contrário, recebemos desatenção e desinteresse da gerente do hotel, que desde quando recebeu nossa reclamação, já na manhã da primeira diária que foi terça-feira, ficou de nos contatar e só veio a nos ligar na quinta-feira à tarde, dia da última diária. Tal conduta se traduz como desrespeitosa com os hóspedes. E diante das atitudes desrespeitosas de desinteresse e desatenção com as reclamações apresentadas, um pedido de desculpa mediante a decoração com flores de primavera feita no quarto que ficamos, ficou ínfima. Dessa forma, expressei à gerente Ivone que nesse contexto desculpas não seriam mais suficientes, e que diante dos transtornos que tivemos queríamos a reparação desses transtornos de alguma forma que pudesse reparar ou minimamente compensar os transtornos que tivemos. Foi quando a gerente me perguntou como o hotel poderia reparar os transtornos e prejuízos que tivemos, se havia algo que o hotel poderia fazer. Eu disse que estava receptiva a ouvir o que o hotel poderia fazer. Ela então sugeriu mais uma diária ou um abatimento no valor da hospedagem. Eu disse que uma diária de cortesia seria insuficiente e que eu teria que analisar de quanto seria o abatimento no valor da hospedagem para saber se eu concordaria. A gerente Ivone disse, então, que iria falar com sua superior, de nome Soraia, e me daria um retorno naquele momento mesmo. A gerente Ivone ligou para a sua superior, Soraia. Essa, por sua vez, disse que estava em uma reunião e não poderia falar naquele momento. A gerente Ivone me pediu para aguardar por mais 30 (trinta) minutos para dar uma posição. Aguardamos. Já era quase 20hrs e já havia passado mais de 50 minutos sem o retorno da gerente Ivone. Retornamos na recepção e encontramos a gerente Ivone às 20hrs fechando a recepção e indo embora sem nos dar retorno. Falei para ela, "a senhora me pediu para esperar 30 minutos para me dar uma posição, e eu esperei por quase 50 minutos, atrasamos nosso jantar, e a senhora estava indo embora sem me ligar". A gerente Ivone disse que não havia recebido o retorno de sua superior, Soraia, e que não tinha uma posição para me dar, me pedindo para aguardar que pela manhã de sexta-feira, dia seguinte, me daria uma posição. Chegou sexta-feira, dia de nossa ida. Acordamos, fomos tomar café da manhã, terminamos o café da manhã já por volta das 10hrs e a gerente Ivone não nos ligou. Fomos novamente na recepção cobrar uma posição do hotel diante dos prejuízos que tivemos com os transtornos que sofremos por conta dos erros e má administração do hotel. Falamos com a funcionária Jaqueline, e essa funcionária nos informou que a gerente Ivone não estava no hotel, estava em um workshop e só retornaria após 12hrs. Falei para a funcionária Jaqueline que estávamos aguardando o retorno da gerente desde o dia anterior. A funcionária Jaqueline disse que já estava mandando uma mensagem de Whatsapp para a gerente Ivone, e que também ia ligar para ela pedindo um retorno urgente dela para nós. Por volta das 14hrs a superior da gerente Ivone, de nome Soraia, nos mandou uma mensagem pelo Whatsapp. Pensamos que seria mais respeitoso e profissional ela ter nos ligado e conversado pessoalmente, mas, ao contrário, apenas mandou uma mensagem de voz pelo Whatsapp. E nesse mensagem de voz a gerente superior Soraia não teve interesse em conversar sobre nossas reclamações, apenas cobrou porque não havíamos desocupado o quarto do hotel ainda. Ai a situação ficou ainda pior, porque primeiro a gerente Ivone nos ofertou uma diária cortesia, depois a gerente superior Soraia nos cobrou a permanência no quarto. Por fim, a gerente superior disse que a diária a mais seria cortesia do hotel e que poderíamos ficar. No entanto, quando chegamos no quarto ele não havia sido limpado e arrumado. O constrangimento e o transtorno se agravaram com mais este fato. Respondendo à mensagem enviada através do Whatsapp pela gerente Soraia, falei que continuava à disposição para conversarmos pessoalmente sobre os problemas que tivemos no hotel, acaso houvesse interesse por parte do hotel, e que só continuamos na cidade, no hotel e não havíamos ainda retornado para casa porque a gerente Ivone pediu para que aguardássemos o retorno que ela nos daria sobre o que relatamos a ela. A gerente Soraia não mostrou interesse em nos atender pessoalmente e ouvir o que tínhamos para falar. Resistiu em querer falar do assunto e se limitou a apenas enviar áudios pelo Whatsapp. Enquanto eu respondia aos áudios que ela nos mandou pelo Whatsapp, chegamos no hotel e a procuramos na recepção. Sentimos que ela nos recebeu com claro desinteresse. Nos levou até uma sala escondida no fundo do pavimento onde fica a recepção do hotel, que ela nos disse ser sua sala de trabalho. Chegando nessa sala, a gerente pediu que eu entrasse na sala. Começamos a conversar e chegou na porta um homem, que a gerente Soraia pediu para ficar na porta, como um segurança. Ela não apresentou essa pessoa, só depois que perguntei quem era essa pessoa é que ela o apresentou como sendo um subgerente. Ele ficou o tempo todo encostado na porta da sala, como um segurança, porque o correto, se não fosse para ter esse efeito, era a gerente Soraia ter pedido para ele entrar na sala e sentar em uma cadeira para conversarmos juntos, já que também deveria ser de interesse dele, como suposto subgerente, saber o que as hóspedes tinham a dizer. Mas não foi o que aconteceu. Mais uma cena lamentável. Foi mais uma situação constrangedora e desrespeitosa. E todos esses detalhes da conversa com a gerente Soraia podem ser constatados nas imagens das câmeras do hotel que tinham ali na sala. A conversa com a gerente Soraia não foi menos desrespeitosa do que todos os transtornos e desrespeitos que já havíamos passado no hotel, na verdade, a conversa com a gerente Soraia foi o pior de tudo que já havíamos passado de transtorno no hotel. A gerente Soraia não quis ouvir, só quis falar. Aumentava o tom de voz, tinha posturas do tipo de se debruçar sobre a cadeira e cruzar os braços enquanto falava. Atendeu celular enquanto falava. A todo tempo citava informações desencontradas que, segundo ela, tinham sido repassadas pela gerente Ivone a ela. E quando pedi a ela que chamasse a gerente Ivone para que a própria gerente Ivone dissesse ela mesma o que tinha a dizer, ao invés da gerente Soraia ficar repassando o que supostamente disse que ouviu, ela se recusou a chamar a gerente Ivone e a proibiu de falar, numa clara atitude de tentar criar bagunça sobre os fatos e de não nos deixar sequer expor a situação. A gerente Soraia, por fim, se levantou e numa tentativa de encerrar forçadamente o assunto colocou as mãos em mim, uma mão dela em cada braço meu, e disse para sermos felizes. Eu perguntei se com aquele gesto das mãos ela estava tentando me intimidar, e ela disse que não, que era um gesto carinhoso porque ela tinha sessenta anos e tinha idade para ser minha mãe, e ai já começou a falar de assuntos pessoais, que tem um filha advogada, entre outros assuntos que não tinham nenhuma ligação com o assunto que nos levou até ali, numa clara tentativa, em nosso entendimento, de tentar desviar o foco do assunto. Todos essas atitudes podem ser conferidos nas imagens das câmeras do hotel. De nossa parte, eu disse à gerente Soraia o mesmo que já havia dito para a gerente Ivone, ou seja, que lamentamos todo o ocorrido, que nos sentimos prejudicadas com erros do hotel, que não poderiam ter existido e muito menos deixar às expensas dos hóspedes, que esses erros nos causou transtornos e esses transtornos nos causou prejuízos, e, diante desses prejuízos queríamos reparação, e que só continuamos ali porque nos foi prometido uma posição do que o hotel poderia fazer para reparar os prejuízos que tivemos, e nos foi pedido que aguardássemos essa posição. No dia seguinte, sábado, 09/06, acordamos e fomos tomar café da manhã para, na sequência, irmos embora. Enquanto tomávamos café da manhã a gerente Soraia apareceu no refeitório e com o celular começou a nos filmar na frente de mais de 20 (vinte) hóspedes. Esse fato também pode ser constatado através das imagens da câmera que existe no refeitório. Não sabemos ao certo qual foi a intenção da gerente com tal atitude, no entanto, independentemente de qual tenha sido a intenção dela, este fato foi mais um constrangimento lastimável que sofremos por parte da gerência do hotel. Saímos do refeitório e fomos na recepção finalizar a hospedagem. A gerente Ivone e a gerente superior Soraia que nos atendeu. Nos foi cobrado a taxa de turismo e a taxa pelo uso do frigobar. Pagamos essas taxas. A diária a mais, da sexta-feira para o sábado, não nos foi cobrada, mas também não nos foi ofertada, uma vez que o quarto não foi limpado e a gerente Soraia nos mandou áudio cobrando por essa diária, mas depois disse que não ia cobrar mais. Ou seja, parece que houve uma intenção de tentar minimizar as ocorrências mas ainda assim em tom de constrangimento. Reclamações que fizemos aqui tem o testemunho ainda de pessoas que fizeram reclamações semelhantes em sites de busca de hotel, conforme documentos em anexo retirados do site www.tripadvisor.com.br , na data de hoje, 11/06/2018. Tais testemunhos são depoimentos de pessoas que se hospedaram recentemente no hotel, e também servem para comprovar o que alegamos. Como já escrito, as imagens das câmeras de segurança do hotel podem comprovar muitas das reclamações que fizemos, e se tais imagens não forem fornecidas fica clara a confissão do hotel. Por derradeiro, há a irregularidade ainda de ausência de banheiros próprios do refeitório do hotel, fato que constatamos no meio da estadia, quando precisamos lavar as mãos. Se uma pessoa precisar usar o banheiro enquanto estiver no refeitório, não há banheiro sequer para lavar as mãos no refeitório do hotel. Ou a pessoa vai até o quarto, que fica em outro pavimento, fora do pavimento do refeitório, subindo uma rua, do lado de fora do pavimento do refeitório, ou ela usa os banheiros destinados aos funcionários, que fica no fundo do pavimento do refeitório. Outra irregularidade é o fato dos quartos não terem telefone para comunicação direta com a recepção do hotel. O hóspede não é obrigado a carregar com ele um telefone para ter acesso com a recepção do hotel, e nem ter que gastar com ligação para isso. Um telefone no quarto deve ser fornecido pelo próprio hotel, notadamente com relação à este hotel, em que os quartos ficam em outro pavimento, subindo uma rua, separados do pavimento onde fica a recepção do hotel. Irregular também é fato de não ter atendimento 24hrs na recepção do hotel, mas só até às 20hrs. Em caso de emergência ou necessidade, o hóspede tem que esperar até o dia seguinte para falar na recepção do hotel. Outrossim, não é irregular, mas é muito ruim o horário reduzido e limitado do café da manhã, somente a partir das 08h30m e até às 09h30m. Tem dias que seguramos a fome para esperar até às 08h30m e poder entrar no refeitório. Também foi muito ruim o café que estava aguado, não tinha a cor preta de café, em um copo transparente era possível ver isso. E esse foi o café servido todos os dias. Diante do exposto, manifestamos que fomos desrespeitadas com as atitudes da gerência do hotel aqui descritas, que nos sentimos prejudicadas com transtornos que passamos em razão de erros de administração, gerência e de funcionamento do hotel, que não podem ser, de maneira alguma, repassados aos hóspedes/consumidores/clientes, bem como fui desrespeitada com propaganda enganosa feita pela CVC, que não informou essa condições do hotel, como provam as trocas de e-mails feitas com o vendedor que me vendeu a hospedagem, e diante dos transtornos que tive, que me causou prejuízos de sono mal dormido, barulho, constrangimento com atitudes desrespeitosas da gerência do hotel, quero a reparação em pecúnia dos transtornos que tivemos. Reparação que venha a indenizar os prejuízos que tivemos em decorrência da oferta feita pela CVC que não correspondeu à realidade, bem como, que venha a indenizar os constrangimentos que passamos com as atitudes desrespeitosas da gerência do hotel, que mostrou desinteresse, desatenção e ironia com os transtornos que tivemos. A reclamação foi feita inicialmente com o próprio hotel, causador dos problemas, e numa tentativa de não expor o hotel para outras instâncias. Entendemos que era perfeitamente possível o diálogo e entendimento com o hotel, e uma atitude simples de atenção, respeito e consideração resolveria todo o ocorrido sem necessidade de nada mais, apenas com uma atitude respeitosa de desculpas. Mas não tivemos isso. Como não tivemos sucesso na tentativa de diálogo com a gerência do hotel, registro o fato, num segundo momento na CVC, para pleitear a reparação justa e necessária aos transtornos que tivemos.
Solução esperada
- Reembolso: R$ 1500,00
- Reparação/reembolso