Golpe do cartao

No dia 29/12/2018, por volta das 18h, na rua Gonçalo Afonso, bairro Pinheiros, cidade de São Paulo/SP, local turístico conhecido como "Beco do Batman", efetuei uma compra no valor de 24 reais com o meu cartão de débito junto a um vendedor ambulante. Cerca de duas horas depois, me dei conta de que, na operação da compra, aquele vendedor havia trocado o meu cartão pelo de outra pessoa, de nome Bárbara. Liguei para a Central de Atendimento do Itaú, a fim de bloquear a minha senha, e recebi a informação de que tinham sido realizadas movimentações financeiras de grande monta na minha conta nas últimas horas. Fui à polícia civil registrar boletim de ocorrência, e orientada a procurar a minha agência para reaver o dinheiro perdido pelo golpe. No primeiro dia útil de 2019 (02 de janeiro), fui à minha agência no Rio de Janeiro informar o ocorrido e demandar o ressarcimento. Relatei todo o caso numa carta e entreguei anexado o cartão trocado, bem como o boletim de ocorrência. O banco me pediu um prazo de cinco dias úteis para a resposta, comprometendo-se a me telefonar para informar o veredicto. No sexto dia útil seguinte (10/01/2019), sem nenhuma resposta, fui novamente à minha agência para verificar o que havia ocorrido. Lá, recebi uma carta do Itaú, em que o banco se desobrigava de qualquer ressarcimento, em função de não vislumbrar "responsabilidade ante os fatos". Ora, como o banco permitiu que fossem realizadas, num curto espaço de tempo e numa mesma máquina RedeShop, quatro compras em débito, algumas de valores expressivos, completamente fora do meu perfil, sem bloquear por segurança nenhuma das compras? Como, depois disso, o banco ainda permitiu um saque de 500 reais em caixa 24 horas (que nunca utilizo), sem uso de biometria? Fui vítima de um golpe. Não informei em nenhum momento a minha senha. O meu extrato informa claramente que, em 29/12/2018, quatro compras consecutivas foram realizadas na MESMA máquina RSHOP-PAG*JoseCar (respectivamente, nos valores de 24 reais, 150 reais, 2500 reais e 200 reais), além de ter sido realizado um saque em um caixa 24 horas no valor de 500 reais. A minha conta é classificada como "excelente" pelo banco. Nunca pedi empréstimos, entrei em cheque especial ou qualquer coisa que o valha. Estava de férias, passeando em um local turístico. Efetuei uma compra de 24 reais e ardilosamente trocaram o meu cartão. Não tenho nenhuma responsabilidade pelo golpe de que fui vítima. O Itaú, sim, tem responsabilidade: deveria ter bloqueado as compras subsequentes, feitas na MESMA máquina, num curto período de tempo. Fui roubada em 3350 reais. O meu salário médio é de menor que isso!!!! como o banco pode conferir no histórico dos meus extratos. Exijo o completo ressarcimento do prejuízo, ou entrarei na Justiça, não só para reaver o dano financeiro, mas também pelo constrangimento moral a que o banco Itaú tem me submetido.