Descaso, calúnia por parte da Anhanguera

No dia 01/07/19, fui à unidade da Anhanguera para me inscrever no curso de formação pedagógica – Letras/Português. Lá chegando, com a documentação, fui atendida pelo coordenador EAD, Maxsandro, que após a teórica inserção dos meus documentos no sistema, me entregou o contrato para que eu lesse e assinasse. Como eu comecei a lê-lo na hora e, possivelmente, ele estava com pressa, me disse para levar, ler em casa e assiná-lo. Ressalto que EM NENHUM MOMENTO, eu assinei este documento. Quando voltava para casa, um rapaz da área de vendas chamado Kalil, me ligou avisando que se conseguisse pagar o valor da matrícula (59 reais) até o dia 05/01 teria um desconto no valor da mensalidade que passaria para 166 reais. Questionei-o sobre como faríamos com o contrato, pois nele constava um valor muito superior (405,56), e ele disse para que eu não me preocupasse pois estaria no portal do aluno. Não acreditei e não assinei, mas paguei a matrícula. Teoricamente, os documentos que entregara ao Maxsandro teriam que ser aprovados por uma central para que eu pudesse acessar o portal e começar o curso. Havia sido informada que este processo demoraria aproximadamente 10 dias. No dia 11 de julho, entrei em contato através do e-mail, com a outra coordenadora, Cátia, mas não obtive resposta. No dia 22 de julho, enviei outro e-mail para a Cátia e demais funcionários do curso para que alguém me respondesse sobre o andamento do processo. No dia 23, a Andréa, assistente administrativo, pediu algumas informações para verificar como estava. Ela encaminhou o e-mail para os dois coordenadores, mas a resposta veio somente no dia 29, pela Cátia, me encaminhando o link do portal, meu login e senha. No próprio dia 29, entrei no sistema e verifiquei que meus documentos constavam como pendentes e que meu diploma estava como inválido. Questionei a Cátia sobre isso, e ela me informou que eu mesma deveria postar os dados no sistema. Confesso que até hoje não entendo como poderia ingressar num curso de complementação pedagógica se meu diploma era considerado inválido. Além disso, os boletos que constavam no sistema não estavam com o valor que fora combinado com Kalil (166), mas sim 243,34. Questionei-o sobre isso e ele me perguntou se meu curso era pedagogia; eu disse que não, e ele me solicitou que esperasse um pouco e me perguntou se eu trabalhava em alguma empresa que fosse parceira da Anhanguera. Não. Depois de diversos dias perguntando sobre esse ponto, no dia 05/08 ele me pediu para que fosse à unidade conversar pessoalmente sobre o ponto. Disse que isso não era possível pois minha vida é muito corrida. Ora, se é um curso EAD espera-se que o máximo de coisas possíveis seja resolvida a distância, porém não é assim que funciona na Anhanguera. Cansada de toda essa história, resolvi cancelar o curso. Fui até a unidade em uma segunda-feira, mas fui informada que o atendimento funciona somente de terça a sábado. Fui até a unidade no dia 20/08, expliquei a situação para a atendente Camilla que me informou que teria que pagar uma multa no valor de 97,34 e o valor de recuperação de bolsa custando 184,34 reais. Disse que isso era um abuso, pois não havia recebido nenhum tipo de serviço da empresa, somente dores de cabeça, ela abriu um protocolo para a abertura de solicitação de boletos em aberto. Ela me disse que deveria entrar em contato dentro de 30 dias para que ela me informasse sobre o posicionamento da empresa. Mandei e-mail no dia 01, 09 e 17 de setembro, mas, para variar, não houve nenhuma resposta. Após contactar o Procon no dia 23/09 e avisar a Anhanguera que o havia feito, a Camilla quase imediatamente me respondeu avisando que meu nome havia sido retirado dos órgãos de cobrança. Ou seja, meu nome já havia ido pro órgão de cobrança sem me avisar, sem razão, pois como já disse, entrei em contato com eles diversas vezes mas em vão. Então, gostaria que as medidas cabíveis sejam tomadas pois meu nome esteve sujo por um serviço que não recebi e também para que nenhuma pessoa mais seja iludida pelas falácias de tal "empresa".