Powershift, risco eminente de acidente fatal

VÍCIO REDIBITÓRIO TRANSMISSÃO VEÍCULOS FORD CÂMBIO DPS6 POWERSHIFT Trata-se de vício redibitório em veículos fabricados pela Ford Motor Company do Brasil, o quais tiveram como sistema de transmissão o câmbio denominado PowerShift. A transmissão PowerShift (DPS6/DCT250) no Brasil está presente nos Ford New Fiesta, Focus e na EcoSport, entre os anos de 2012 a 2018. A transmissão Automática/Automatizada PowerShift se difere das demais transmissões similares do mercado pelo fato de possuir um sistema de dupla embreagem, mas com a característica única de ser a seco. Com durabilidade mínima estimada inicialmente pela Ford de 240.000 km, nunca alcançou nem de perto esta marca, sendo frequentes falhas catastróficas com intervalos de 5 mil à 50 mil km. O Problema do PowerShift independente de data de fabricação, o que não é mais considerado um fato atípico, contudo, não desejado. O vício do PowerShift é insanável, não possuindo qualquer reparação proposta pelo fabricante que lhe traga normalidade com confiabilidade duradoura. Destaco que podem ocorrer vários sinais que podem surgir de forma leve, moderada e até mesmo grave. A manifestação dos problemas da transmissão PowerShift fica evidente para os condutores dos veículos, através de trancos, perda de potência, solavancos, reduções abruptas e acelerações intempestivas, resultando em risco à saúde e segurança do condutor e demais ocupantes do veículo e/ou à de terceiros fora do veículo, com elevado potencial para causar acidentes até letais. É entendimento deste Engenheiro Mecânico, que ora relata os fatos, de que a Ford lança uma cortina de fumaça sobre o problema para tentar enganar os consumidores e a justiça. A Ford tenta dar um ar de simplicidade e facilidade aos vários problemas relacionados à Transmissão PowerShift, para parecer que há soluções viáveis. Tudo seria trivial. Com isto, ganha tempo até que, de alguma forma, seja confrontada com fatos mais sérios e graves e tenha que, definitivamente, indenizar os consumidores. Ao protelar uma solução para o problema, além de ganhar tempo, a Ford ainda ganha com a natural redução da frota circulante, devido a outros fatores que ocasionam a retirada de vários veículos de circulação, como defeitos de outros componentes, sinistros etc. A Internet está inundada de matérias relatando os problemas do PowerShift e de processos judiciais, ações coletivas, acordos e condenações da Ford mundo afora. Aqui na América do Sul, já existem até reportagens relatando a condenação da Ford na Argentina. https://www.assobrav.com.br/noticias/fique-atento/ford-indenizacao-de-cliente-argentino-por-causa-do-powershift/ Por aqui, a Ford fez um recall para Fiesta, Focus e EcoSport, além de ampliar a garantia contratual para 10 anos ou 160.000 km somente para o modulo TCM (nada disto apontado no manual do proprietário) e para os demais elementos da embreagem age de forma sorrateira, concedendo garantia parcial ou condicionando a troca de alguns outros componentes para o recebimento da garantia do TCM. Nos EUA e em outras regiões, também foram feitas chamadas, bem como o pagamento de milhões de dólares em multas e até recompra, como foi o caso citado na Tailândia, onde 200 exemplares do Fiesta retornaram para a Ford. Vejamos algumas outras publicações relativas a essa transmissão e os seus problemas: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/ford-sofre-acao-coletiva-por-cambio-powershift-na-australia/ https://www.autossegredos.com.br/marcas/ford-marcas/ford-amplia-garantia-de-cambio-powershift-para-10-anos/ Um dos usuários do veículo narrou o primeiro episódio de falha abrupta que ocorreu com ele e atribuiu a uma intervenção divina, o fato de não ter morrido na estrada: Estava num trecho de 110 km/h, numa rodovia da região, voltando da faculdade à noite, quando notei uma breve sensação de perda de potência e falta de resposta ao comando do acelerador. Ao perder a potência, pisei fundo no acelerador, então veio o travamento abrupto das rodas, como se tivesse aplicado uma redução severa de marcha num carro com transmissão mecânica. Seria como se eu estivesse numa 6 marcha e colocasse a 3. O carro deslizou por um longo trecho da rodovia, vindo a parar quando já estava no acostamento, próximo de cair na valeta de escoamento de água da lateral da pista. Não tive o controle do veículo durante todo o deslizar, até o veículo, sozinho, ficar imóvel. - Atuo no mercado de reparação automotiva há muitos anos, já tendo presenciado os mesmos fatos e/ou relatos similares, assim posso afirmar que eles são recorrentes para quaisquer veículos equipados com o mesmo tipo de transmissão. Não são exclusivos do carro em questão. O que vemos é que a Ford vem tentando manobras protelatórias de extensão da garantia contratual de alguns elementos da transmissão, para que o vício oculto insanável não fique caracterizado, numa clara intenção de procrastinar uma solução que sabe não existir para o problema! CONCLUSÃO: A maior parte das evidências que caracterizam o vício oculto, que se pode comprovar como insanável, foram colhidas e embasadas nos próprios documentos da Ford (Perícia Indireta). O SENACON narra que possui acordos de cooperação internacional até mesmo com a NHTSA do Governo Americano. https://www.justica.gov.br/news/boletim-saude-e-seguranca-do-consumidor-2015.pdf Página 51: ... CPSC, da National Highway Traffic Safety Administration NHTSA, ambas americanas; Importante salientar que a legislação americana difere da brasileira quanto à questão de Recall que por lá somente recebe esse estigma o vício que compromete diretamente a integridade física das pessoas. Demais temas de interesse econômicos e prejuízos aos consumidores são tratados como Campanhas: Manufacture Communications Comunicações do Fabricante. Mas no Brasil o Direito do Consumidor é mais amplo: Saúde financeira também é levada em conta! https://www.justica.gov.br/news/boletim-saude-e-seguranca-do-consumidor-2015.pdf Página 5: .... O recall também tem por objetivo reparar....