Produto vendido com defeito

Adquiri um TIGGO7, placas GCJ6E16, em fevereiro deste ano corrente, pouco tempo antes da Pandemia. Notei que o atendimento de pós-venda da Concessionária CAOA-CHERY D21 Motors, situada à Av. Joaquina Ramalho, 118 - Vila Guilherme, São Paulo - SP, 02065-000, foi precário a partir do início da Pandemia, o que eu acabei aceitando, por motivos óbvios (a Concessionária ficou fechada por muito tempo por força de determinação das autoridades. O veículo adquirido apresentou uma série de problemas, durante o uso, logo no início de seu emprego, o que me obrigou a procurar a Concessionária por diversas vezes, mas sem sucesso, não atendiam telefone, o vendedor que me atendeu foi demitido, o WhatsApp da ENTREGA TÉCNICA da concessionária (Sr. Erick) não respondia e o celular e WhatsApp do Gerente Muniz também não me dava retorno algum. Quando consegui contato e fui, pessoalmente, à Concessionária, esses problemas foram todos listados, por escrito, e apresentados ao Sr. Alberto da Oficina da Concessionária e enumeravam 12 (doze) defeitos apresentados pelo veículo. Até o pneu vazando ar apresentava problemas no carro comprado como ZERO QUILÔMETRO, problemas nos faróis, problemas no sistema de abertura e fechamento dos vidros e uma barulheira incrível na suspensão do TIGGO7 recém-adquirido. Finalmente, consegui levar o carro à concessionária para resolver esses problemas e não fiquei satisfeito com o resultado dos serviços. Comentei com o Sr. Alberto que os vidros do carro não estavam levantando quando eu trancava o carro. A oficina da Concessionária, simplesmente, olhou para os vidros, o problema é intermitente, não fizeram nada e passaram uma “graxinha” nas canaletas dos vidros e me devolveram o carro do jeito que eu apresentei em relação a esse problema. Passei por várias e várias situações de risco por conta desse defeito, quando eu estacionava o carro na rua, os vidros do motorista e passageiro começavam a fechar e voltavam à posição de origem, ou seja, ficavam abertos e o carro permanecia estacionado, totalmente aberto enquanto eu não havia percebido o problema, ficando vulnerável aos mal-intencionados que passavam ao lado do veículo para furtarem os pertences de dentro do veículo. Tirei fotos e produzi vídeos dos vidros abertos com o carro trancado a apresentei ao Sr. Alberto e essas fotos seguem ao fim desta carta. Portanto, como cliente e de acordo com o Código do Consumidor, exijo da fábrica a substituição de todo o sistema de abertura e fechamento dos vidros do meu veículo que não está funcionando. Por fim, os amortecedores do veículo estavam, também, com defeito. Havia uma folga nos amortecedores dianteiros e o carro assemelhava-se a uma “carroça” quando transitava por pisos irregulares. Achei inacreditável venderem-me um carro com tantos defeitos! Cheguei a pensar que este carro era um refugo da Concessionária que me empurraram sem o menor respeito ao cliente, comprador de um carro que não é barato. Os ruídos dos amortecedores são ouvidos tanto na frente como na traseira do carro. O diagnóstico inicial era que o ruído existia, somente, nos dianteiros, portanto, trocaram os amortecedores dianteiros, mas eu havia solicitado que fossem verificados os traseiros e se necessário, que eles fossem substituídos, também. Nessa mesma visita à Concessionária, pedi para que o problema dos vidros elétricos fosse resolvido e em duas vezes que o carro foi à CAOA D21, na Vila Guilherme, diziam que tinham passado uma “graxinha” nas canaletas dos vidros e que o problema estava resolvido. Resultado: duas visitas do carro à oficina e o problema persiste até hoje, deixando-me sem segurança todo o tempo, pois os vidros elétricos do passageiro e motorista voltam para a posição aberto, quando o carro era trancado. Deveriam fechar automaticamente e permanecerem fechados com o carro estacionado. A espera da chegada dos amortecedores foi um trauma para o cliente, uma demora inacreditável, sem que as peças sejam sequer importadas, pois temos fábrica do veículo em Jacareí-SP e Anápolis-GO. Em carta escrita ao Sr. Muniz – Gerente da Concessionária D21, escrevi que a demora na entrega dos amortecedores traseiros estava me prejudicando e que iria reclamar junto aos órgãos de proteção ao consumidor, como PROCON, site RECLAME AQUI, entre outros, além de fazer uma reclamação diretamente ao SAC e Ouvidoria da montadora. Não fizeram nada no sistema da suspensão traseira e o Sr. Alberto da oficina da CAOA teve a petulância de me dizer que o barulho que eu ouvia tratava-se de um frasco que eu tinha deixado na bolsa do porta-malas do carro que estava produzindo o ruído. Incrivelmente ABSURDO!!! Entregou-me o frasco com a maior displicência e hipocrisia. Neste mês de outubro, totalmente arrependido da compra e totalmente ENGANADO pela Concessionária nas diversas vezes que os procurei, não me restou outra providência, senão levar o carro ao meu mecânico de confiança que é uma oficina credenciada da PORTO SEGURO, uma vez que já tive vários veículos segurados por essa empresa. Solicitei que apenas verificassem os vidros do carro e levantassem o carro no elevador hidráulico e inspecionassem a suspensão traseira, sem abrir mecanismos, sem mexer em peças e sem desapertar qualquer parafuso do carro. Apenas uma inspeção! Diagnosticaram que os vidros laterais dianteiros estão com jogo nas canaletas e prensados pelo erro de instalação original do sistema dos vidros elétricos, que acabam voltando à posição inicial, sem a intervenção do usuário. O problema também pode estar no mecanismo de abertura e fechamento dos vidros, já que o mecânico não abriu qualquer parte do carro, não mexeu em qualquer parafuso, para que eu não perca a garantia de 5 anos do veículo comprado. Com relação ao sistema de amortecimento traseiro emitiram um documento de diagnóstico do problema que consta no anexo. Descobriram que a roda traseira direita está chicoteando ao passar por irregularidades no asfalto, fazendo ruídos completamente audíveis na checagem que o do

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