Caros, escrevo, pois minha mãe, Walkiria Luiza de Oliveira Queiroga, uma aposentada, responsável por uma criança excepcional está sendo extorquida (roubada) pelo banco BMG.
Esta aposentada, com CPF 33508641805, RG 3900912, conta do bmg na agencia 44, c/c: 62431174, está tendo 80% do valor de sua aposentadoria, que é o que recebe para sua sobrevivência bloqueada pelo BMG.
Vejam, esta aposentada recebeu proposta de crédito fácil por telefone em 2018, este acordo, feito neste ano, foi realizado por telefone. Sem nenhum contrato assinado onde estão as cláusulas e normas deste contrato, bem como juros e prazo para pagamento explicitadas.
Depois de longos meses sem conseguir ter acesso a esta conta por medo da aposentada de dizer que estava endividada, conseguimos acesso e descobrimos que ela, apesar de receber uma aposentadoria de 2840,22, só conseguia ter acesso a cerca de 800 reais por mês, pois o Banco BMG descontava o valor em conta.
Ligamos para negociar, sem sucesso. Fomos na Caixa Econômica federal, onde a aposentada possui conta poupança, para pedir que o INSS caísse lá, para controlarmos o que sai da conta. NO dia 21 de janeiro pedimos que a aposentadoria caísse na conta poupança da Caixa (os documentos de solicitação estão anexados). Nos informaram para aguardar que essa mudança seria feita em até 30 dias.
Em fevereiro, notamos que a aposentadoria caiu novamente na Conta do BMG com desconto de quase dois mil reais. Vejam, por lei, o consignado só pode reter 35% do valor da aposentadoria e pode haver cobrança de até 5% no cartão de crédito, porém, esses golpistas do BMG estão deixando apenas 770 reais para o sustento desta aposentada.
Enfim, fomos na Caixa e fomos informados que a transferência para recebimento do INSS havia sido negada pelo INSS, mas não sabiam nos dar o motivo e, novamente Walkiria Luiza de Oliveira Queiroga, recebeu a aposentadoria no BMG, com mais de 70% de descontos que o banco fazia na própria conta. Dia dez de março fomos na Caixa e pedimos novamente para transferir a conta destino para que ela recebesse sua aposentadoria.
No dia 5 de abril, entramos em contato com o BMG para cancelar a conta 62431174, agência 44, e para negociar a dívida. Nos informaram que a aposentada tinha uma dívida de 6.325,25 no cartão e aceitamos parcelar a esta dívida em 53x de 223,20 (vejam aceitamos pagar um total de 12.945,60), mais que o dobro do que é devido e, inclusive, já pagamos a primeira parcela. Dessa forma, nos confirmaram o cancelamento da conta. (os documentos comprovando a negociação e cancelamento estão anexos).
No dia 6 de abril, retornamos na Caixa e os mesmos informaram que com a conta cancelada, a aposentadoria seria transferida, mas que isso poderia levar um mês e que nosso pedido de transferência estava em análise, que teríamos de aguardar. Falamos com o BMG que disse que mesmo sem a conta, poderíamos retirar o valor no caixa 24 horas. Vejam, em nenhum momento conseguimos contato pessoal com o BMG, nem no momento que minha mãe contratou o crédito deles.
Notem que em nenhum momento nos mandaram o total já pago ou que haveria outra dívida. Dessa forma, havíamos entendido que conseguimos equacionar a dívida para que a aposentada recebesse um valor na qual poderia sobreviver.
No entanto, no dia 14 de abril, o BMG enviou uma mensagem falando do crédito consignado, que seria outro parcelamento da Walkiria que não tínhamos conhecimento. Depois de toda negociação que só conseguimos por um atendimento automático pelo Watsapp e o cancelamento da conta, fomos surpreendidas com nova cobrança. Entramos em contato novamente com o BMG, não conseguimos respostas no SAC que nem protocolo nos deu. Ali, apenas informaram que a conta do BMG estava cancelada, que o crédito consignado estava em dia, mas que não tinham mais informações sobre quanto faltava pagar disso e quanto havia sido pago.
No SAC não podiam nos ajudar e disseram para falar com a ouvidoria. Entramos em contato com a ouvidoria e, para nosso espanto, não tinham sequer um protocolo atrelado ao CPF 33508641805. Mesmo após meses trocando mensagens, a ouvidoria simplesmente não nos atendeu, pois não tinha o protoloco no qual o próprio banco nos deu.
Voltamos a ligar na Central de Empréstimo do BMG para saber qual era a situação, pois queremos saber do total pago, contratado e o que faltava deste consignado, pois queríamos negociar o total da dívida. Mas, neste dia, 15 de abril, após pedir isso, a atendente Ketlyn (verão nos anexos que não conseguimos falar, desligou na nossa cara). Tosos os telefones que falávamos com o BMG e que autorizamos falarem, foram boqueados.
Mandamos mensagem do celular do titular da conta, das filhas do titular e eles nunca mais responderam e sequer acesso ao extrato da conta temos acesso. SOMOS IMPEDIDAS DE SABER QUAL O CONTRARTO FEITO PELA APOSENTADA, QUANTO FOI PAGO, QUANDO É DEVIDO E COMO NEGOCIAR.
Nós não nos recusamos a pagar, porém, EXIGIMOS SABER O VALOR DEVIDO E O VALOR PAGO. Quais são as condições de pagamento estabelecidas?
O BMG nos impede de ter acesso ao devido, ao que foi pago e se recusa a negociar. Visto que estão descontando um valor abusivo da conta da Walkiria Luiza de Oliveira Queiroga, solicito que CESSEM IMEDIATAMENTE A COBRANÇA INDEVIDA.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a Lei 14.131, que aumenta de 35% para 40% o limite da margem de crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS com base no valor do benefício. Desse limite, 35% são para empréstimos consignados e 5% para cartão de crédito. O aumento vale até 31 de dezembro de 2021. O ato foi publicado no Diário Oficial da União .
QUALQUER VALOR ACIMA DISSO É ILEGAL, É CONTRA A LEI E É EXATAMENTE O QUE ESTE BANCO DE BANDIDOS ESTÁ FAZENDO.
EXIJO RESSARCIMENTO E IMEDIATA REGULARIZAÇÃO PARA QUE A APOSENTADA ALÉM DE PAGAR O QUE DEVE DENTRO DA LEI, RECEBER O VALOR PARA SEU SUSTENTO.
