Cobrança indevida de transação contestada em fatura de cartão de crédito

No dia 3/11/2021, fui vítima de golpe cibernético e, além de ter a minha linha telefônica furtada, foram feitas transações de débito (R$ 2.265,78) e de crédito (R$ 2.471,76) com cartão de crédito VISA INFINITE através do site RECARGAPAY. Registrei Boletim de Ocorrência e notifiquei à Claro, ao Banco do Brasil e à administradora de cartão de crédito Ourocard VISA INFINITE. Bloqueei o cartão de crédito a tempo e evitei uma compra no valor de R$ 9.799,80 no site Mercado Livre. Alterei a minha senha de 6 dígitos no banco e recebi novo cartão de crédito no dia 6/11/2021. O Banco reconheceu a fraude e fez estorno de R$ 2.265,78 (débito no Recargapay com cartão de crédito) em 7/11/2021. A Claro também reconheceu a fraude e reativou a minha linha no dia 10/11/2021. No entanto, a administradora de cartão de crédito enviou resposta da contestação feita em 3/11/2021 somente no dia 12/11/2021, na iminência de fechamento da fatura (16/11/2021), informando que a contestação foi improcedente por ausência de INDÍCIOS de fraude. Ora, se para uma transação de débito (exige cartão físico e senha) no RECARGAPAY (R$ 2.265,78) o Banco do Brasil reconheceu a fraude, como para uma transação de crédito, que não exige senha e também feita através do RECARGAPAY no valor de R$ 2.471,76, não há indícios? O valor foi lançado na fatura para vencimento em 28/11/2021 com a informação “Quest improced” Houve interposição de recurso junto ao SAC por meio da Ocorrência n. 92883707 (conforme ligação de protocolo nº 83998157) e o envio para o e-mail cartã[email protected] das provas anexadas a esta reclamação. O registro da reclamação tem por intento o estorno ou lançamento de crédito de mesmo valor, pois este cliente consumidor não poderá arcar com este valor adicional indevido sem prejuízo de outros pagamentos.