Notícia

10 de Maio: Dia Mundial da Luta Contra o Lúpus

Saiba como identificar os sintomas do lúpus e como fazer o tratamento adequado para manter a doença sob controle.

10 maio 2016

O lúpus é uma rara doença autoimune, associada à formação de anticorpos que, ao invés de proteger a pessoa, agridem o seu organismo. É mais frequente em mulheres na idade fértil, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. 


Pesquisadores acreditam que o lúpus aparece em uma pessoa que tem predisposição genética quando ela é exposta a determinados agentes do meio ambiente que “despertam” a doença como, por exemplo: a luz do sol, certos medicamentos, hormônios e algumas infecções. 


Como o lúpus evolui e quais são os sintomas 


O lúpus tende a evoluir em períodos de atividade alternados com períodos de remissão. As queixas mais comuns são as de manchas na pele que pioram quando a pessoa toma sol e de dores e/ou inchaços nas articulações. 

 
As manchas de pele aparecem principalmente na região do rosto (nariz e bochechas) e são chamadas de erupção em borboleta por causa do seu formato. Feridas na boca também são comuns. Outras queixas são cansaço, febre, anemia e perda de cabelos. Em casos mais graves podem aparecer sangramentos por diminuição das plaquetas, inchaço no corpo, pressão alta, perda função dos rins, alterações psíquicas, convulsões etc. 


Tratamento adequado ajuda a controlar a doença 


O lúpus é uma doença crônica
, assim os pacientes necessitam de um acompanhamento prolongado. Mas isso não quer dizer que a doença vai estar sempre causando sintomas ou impedindo a pessoa de viver sua vida, trabalhar ou cuidar dos filhos e da casa, pois há períodos de atividade e remissão. 

O uso regular de medicamentos ajuda a manter a doença sob controle. Algumas medidas são para a vida toda, como: proteção solar, controle alimentar, exercícios físicos regulares, não fumar, não faltar às consultas, realizar exames com a periodicidade recomendada e seguir as orientações médicas. 

 
Uma mulher com lúpus pode ter filhos, mas a gravidez deve ser planejada. A doença deve estar controlada por pelo menos seis meses antes de engravidar e certos medicamentos devem ser continuados durante a gestação para evitar um surto agudo da doença neste período.


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