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Notícia

Planos co-participativos não valem a pena

Mesmo com a mensalidade mais baixa, se houver uso dos serviços, eles serão cobrados, fazendo com que a economia vire uma ilusão.

 

26 março 2013


Vários planos estão ampliando suas carteiras de clientes. Entre eles, cresce a adesão aos planos de coparticipação, em que a pessoa assume uma mensalidade mais baixa e, caso precise usar algum procedimento, pagará uma taxa pelo serviço utilizado.

Porém, para que esses planos sejam mais vantajosos que os tradicionais ou integrais, nos quais a mensalidade é fixa, o consumidor tem que contar com a sorte de não precisar deles. E, se precisar, a mensalidade pode ser uma surpresa desagradável ao fim do mês, podendo desiquilibrar o orçamento.

Em nossa pesquisa, constatamos que o consumidor que optar por um plano de co­participação pode ter que desembolsar a mais por mês até R$ 31, se precisar de uma consulta médica, até R$ 150 por um atendi­mento de urgência, até R$ 20 para um exame laboratorial simples, até R$ 120 para um exa­me mais complexo e até R$ 1.500 se precisar de internação.

Em outras palavras, eles são desaconselháveis se a família não tiver folga no orçamento, e ainda mais para pessoas com doenças preexistentes ou para idosos, já que preci­sam de muitas consultas, exames e até inter­nações.

Planos coletivos são ainda piores

Os contratos individuais são aqueles que são oferecidos no mercado para livre adesão de consumidores. Os seus reajustes são autorizados previamente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Já os con­tratos coletivos são aqueles firmados entre uma pessoa jurídica e uma operadora de planos de saú­de, do qual é beneficiária a pessoa na condição de empregado, associado ou sindicalizado. Os reajustes para planos coletivos não preci­sam de autorização prévia da ANS, o que faz com que a operadora tenha total poder para reajustá-los quando quiser.

Esses planos são mais perigosos para o consumidor, que fica sem poder de barganha com a operadora, tendo que acatar o valor do reajuste ou desistir do plano de saúde, caso não tenha condições de arcar com o reajuste. A situação fica ainda mais crítica se o plano for coparticipativo coletivo.

 

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