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Planos de saúde coletivos: o barato pode sair caro

Entenda porque esse tipo de contrato pode ser tornar um vilão, em vez de um aliado da sua saúde e do seu bolso

 

16 abril 2018
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Imagine que você está desempregado e, portanto, sem plano de saúde para você e para a sua família. 

Como qualquer brasileiro nessa situação, você precisará contar com o ineficiente sistema público de saúde. Ou, sem outra opção digna, você acaba apelando pela adesão a um plano de saúde coletivo.

Esses serviços costumam oferecer valores muito mais atrativos do que o dos planos de saúde individuais, no ato da contratação.  O que você não sabe é que por não serem regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, esses planos não recebem nenhuma imposição de limites referente aos aumentos praticados.

Isso significa que, no momento de renovar a prestação do serviço, eles podem te cobrar o aumento que bem entenderem. E mais: podem cancelar o contrato, a qualquer momento, sem a sua autorização

Se você já está achando tudo isso um absurdo, saiba que, apenas no último ano, os aumentos dos planos coletivos chegaram ao patamar de 40%, em alguns casos, enquanto os planos individuais só podem cobrar reajustes até 13,55%.

Segundo pesquisas, 75% dos reajustes praticados pelos planos de saúde coletivos são abusivos e 56% dos consumidores que recorreram à justiça foram ressarcidos por pagamento indevido. 

Portanto, se você já sofreu um reajuste abusivo por parte de qualquer operadora, o recomendado é correr atrás dos seus direitos

Pensando em todos os consumidores que já passaram por essa situação e buscando impedir que essa cena continue se repetindo com cada vez mais brasileiros, lançamos a campanha Mais saúde, menos aumento.

Para participar, acesse e preencha seus dados.  Apoiando nossa campanha você apoia uma causa que pode ser sua e de outros milhões de brasileiros. 

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