PROTESTE faz raio-x dos planos de saúde
Preço continua sendo um entrave para as amplas coberturas.
Se a rede pública não dá conta da demanda, o jeito é recorrer aos planos de saúde. Mas para encontrar coberturas amplas, é preciso pagar muito. Ainda assim, descobrimos que ainda há como economizar e também constatamos alguns pontos importantes que podem ajudar você em sua decisão:
Qualidade ou preço?
Além da cobertura, você deve analisar as exclusões (o que o plano não cobre), a abrangência geográfica, a carência, a burocracia para a autorização de procedimentos, a livre escolha (reembolso de consultas com médicos não credenciados) e o tipo de hospedagem.
Coparticipação pode custar caro
No plano coparticipativo, você paga a mensalidade e uma franquia (que é uma participação financeira em cada procedimento realizado por você). Se você é idoso ou portador de doença preexistente, as chances de utilizar o plano são altas, e há grandes chances de você se surpreender no final do mês.
Inflação e aniversário fazem preço subir
Os reajustes nos planos ocorrem por variação de custo (para repor custos com inflação e emprego de novas tecnologias) ou mudança de faixa etária (que depende da data de contratação do plano).
Dificuldade para contratar plano individual
Como os reajustes dos preços desses planos estão sujeitos à legislação, as empresas preferem vender planos coletivos, que não têm reajuste controlado pela ANS. Constatamos que em muitos casos essa acaba sendo a última saída do consumidor.
Falta transparência
As operadoras continuam não oferecendo as condições gerais para os consumidores antes da contratação. Por sinal, às vezes nem para os corretores.
Demora para marcar consultas
Não há regulamentação da ANS para o tempo máximo de espera para a marcação de consulta. Descobrimos que uma consulta com um clínico geral pode ter espera de 210 dias. Já o tempo médio para um ginecologista ficou em 20 dias.