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PROTESTE mostra saídas para aumento do preço dos medicamentos pesar menos no bolso

Diante da alta superior a inflação, veja quais alternativas você tem para driblar o aumento e diminuir o impacto no orçamento doméstico.

01 abril 2016
aumento-medicamentos

Diante do aumento de até 12,5% no preço dos medicamentos desde o final de março, é cada vez maior a dificuldade de encontrar produtos nas farmácias com os preços anteriores, apesar de os novos valores valerem para novos estoques. Além da inflação, as oscilações do câmbio e o aumento expressivo da energia elétrica influenciaram na elevação dos preços. 


Confira as dicas que reunimos para que o impacto no seu orçamento seja menor


Pesquisa é o melhor caminho


Pesquise em diferentes redes de farmácias e drogarias, e não deixe de pechinchar. Há diferenças mesmo dentro da mesma rede, de uma loja para outra. Percebe-se grande margem de negociação e diversas farmácias e drogarias cobrem preços da concorrência. 


Considere medicamentos genéricos


Consulte seu médico sobre a possibilidade de usar a versão genérica do medicamento. O genérico, em regra, é mais barato. Mas, não deixe de pesquisar preços de genéricos fabricados por diferentes laboratórios, pois há diferenças entre eles.

Peça para seu médico receitar o medicamento pelo nome do princípio ativo, e não pelo nome de marca. Assim será mais fácil verificar a existência de genéricos e optar pelo mais barato.


Mesmo se da prescrição do medicamento constar o nome de marca, é permitida a troca por medicamento genérico na farmácia, desde que seja feita por farmacêutico, que pode orientar o consumidor. 


Farmácia popular pode ser boa alternativa para economizar


Pacientes que tratam hipertensão ou diabetes, devem consultar o médico sobre a possibilidade de utilizar um dos medicamentos que constam da lista do Programa Farmácia Popular. 


Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão, diabetes e asma, o programa oferece mais 13 tipos de medicamentos com preços até 90 % mais baratos utilizados no tratamento de dislipidemia, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de contraceptivos e fraldas geriátricas para incontinência.


Consumidores reclamam por farmácias não fracionarem os remédios


Há medicamentos cujos subsídios do governo permitem a redução de até 90% nos preços. Há uma série de farmácias e drogarias que participam do programa


Procure pelo cartaz exposto no estabelecimento. Para obter esses descontos, é preciso que o paciente leve a receita e tenha em mãos o CPF. Também há programas dos governos estaduais e municipais que subsidiam o tratamento com remédios. 

Ganhe até 70% de desconto em laboratórios 


Para quem doença crônica, também outra forma de economia é a adesão a programas de fidelização de laboratórios. A adesão é feita pelo site das empresas ou por um telefone 0800, identificados nos rótulos dos produtos. 


O usuário se inscreve por telefone ou e-mail e passa a fazer parte do programa dos laboratórios que disponibilizam esse tipo de produto. Dependendo do medicamento, os descontos chegam até 70%, o que equivale em alguns casos aos preços das versões genéricas. 


Tenha cuidado com compras online


Caso prefira a compra online cuidado para não ser vítima de medicamentos falsificados. Tome algumas precauções. Saiba que somente farmácias e drogarias abertas ao público, com farmacêutico responsável presente durante todo o horário de funcionamento, podem  fazer a dispensação de medicamentos por telefone ou Internet.


O endereço eletrônico da farmácia deve ter “.com.br” e deve conter, na página principal, todas as informações do estabelecimento:

  • Razão social;
  • Endereço;
  • CNPJ;
  • Horário de funcionamento;
  • Telefone;
  • Nome e nº de inscrição no CRF do Responsável Técnico;
  • Licença ou Alvará Sanitário.

Devem ser informado telefone para contato com o Farmacêutico, Responsável Técnico, ou seu substituto, para orientações sobre o uso do medicamento. Seja cauteloso com os anúncios de produtos que prometem “milagres” relacionados ao emagrecimento ou à cura de doenças


As propagandas de medicamentos devem apresentar informações completas e equilibradas, e não podem destacar apenas aspectos positivos do produto, quando se sabe que todo medicamento apresenta riscos.


Verifique se o produto anunciado possui registro na Anvisa, pois pode se tratar de um produto irregular ou mesmo de uma falsificação. O número de registro de medicamentos é iniciado pelo algarismo 1. As normas sanitárias que regula a propaganda de medicamentos também se aplicam aos anúncios na internet.


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