Saiba quais lâmpadas de Led duram mais
Testamos oito marcas e vimos que não vale a pena comprar três delas em função da perda rápida de luminosidade.
Ao testarmos novamente as lâmpadas de Led, tivemos uma triste surpresa: entre as três piores, está a lâmpada Brilia, que foi a melhor do teste no ano passado, mas, agora, foi penalizada, já que apresentou grande perda de luminosidade com o tempo.
Em nosso ensaio para ver a manutenção da luminosidade das lâmpadas ao longo do tempo, em que avaliamos a depreciação luminosa durante 3 mil horas (o que equivale, em um uso de cinco horas ao dia, à duração por quase dois anos), vimos que três modelos foram muito ruins e um deles, ruim.
A Brilia Smart foi a pior de todas, perdendo 18% de sua luminosidade. Na embalagem, contudo, o fabricante afirma que a lâmpada pode durar 14 anos.
Guarde sempre a nota fiscal
Ao comprar uma lâmpada de LED, guarde sempre a nota. De preferência, tire uma cópia, porque, com o tempo, a tinta da nota costuma desbotar. E, se perceber que a lâmpada perdeu a luminosidade rápido demais, faça valer os seus direitos: acione a garantia.
Entre as testadas, a Golden Ultraled A60 e a Empalux A60 LED só oferecem um ano de garantia, o que é muito pouco. Os destaques positivos, nesse caso, ficaram com a FLC Led Bulbo e Philips Led Bulbo, que têm cinco anos de garantia.
Em nosso teste, também buscamos saber se a potência indicada (os modelos avaliados variam de 9 W a 10 W) era realmente a indicada. Entenda como potência real da lâmpada a taxa de energia total que ela consome da rede elétrica.
Vimos, então, que a Osram LED Superstar Classic A consome 5,26% a mais do que o declarado. Por isso, foi considerada ruim. Todas as outras foram muito boas nisso, com exceção da Empalux A60 LED, que foi boa.
Fator de potência não pode ser baixo
Analisamos, também, o fator de potência. É importante que ele não seja baixo, porque, quando isso acontece, a fornecedora de energia tem o direito de sobretaxar a residência.
Em relação ao fluxo luminoso, Empalux A60 LED e G-Light A60 LED entregam 9% a menos de luminosidade do que retratam na embalagem. Por isso, foram avaliadas como muito ruins.
Taschibra Prime LED 900 foi avaliada como ruim, por emitir menos 7,2 % de luminosidade do que o informado. As outras se saíram muito bem nisso. Já quanto à eficiência luminosa, todas receberam notas entre aceitável e muito bom.
No entanto, ao avaliarmos o índice de reprodução de cores das lâmpadas (capacidade da luz em retratar a cor dos objetos realisticamente), tivemos nova decepção. A única aceitável foi o modelo da Osram.
Ela é, portanto, a melhor opção de iluminação para quadros, mostruários, etc. Todos as outras lâmpadas foram ruins nisso, sendo que a G-Light A60 LED foi muito ruim. Veja abaixo os resultados do teste para cada produto:
Sem perda de eficiência
Uma surpresa positiva que tivemos este ano foi em relação à perda da eficiência (ou seja, do fluxo luminoso do produto) ao ligar e desligar. Houve uma melhora em relação ao teste de 2017 e, agora, todas foram classificadas como muito boas nesse critério.
Nesse ensaio, a lâmpada fica ligada durante dois minutos e, em seguida, desligada por dois minutos. Esse ciclo de liga-desliga é repetido por um número igual à metade da vida nominal da lâmpada em horas.
Por fim, saiba que você pode fazer uma boa economia se levar o modelo da Taschibra, uma de nossas escolhas certas, em vez da mais cara do teste (Philips). Por cada unidade, poupará R$ 3,52 (comparação dos preços mínimos).
Se for trocar dez lâmpadas em sua casa – o que pode ser uma boa para poupar luz, se ainda tiver as fluorescentes –, mantém no bolso R$ 35, 20.
FLC - Led Bulbo - Melhor do Teste e Escolha Certa
Golden Ultraled A60 - Escolha Certa
Taschibra Prime Led 900 - Escolha Certa
Gostou deste conteúdo? Cadastre-se agora e receba gratuitamente informações da PROTESTE! Se você é associado e precisa de ajuda, ligue para nosso Serviço de Defesa do Consumidor pelo 0800 282 2204 (de telefone fixo) ou (21) 4003-3907 (de celular).