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Teste de capacetes: três modelos não são confiáveis e é possível economizar R$ 470 na melhor opção

Resultados foram enviados ao Inmetro pedindo critérios mais rígidos para garantir maior qualidade na produção do equipamento. Veja qual modelo é nossa escolha certa e economize na opção mais segura.

13 junho 2016
capacete

Teste com nove capacetes do tipo fechado, tamanho médio (57/58) realizado pela PROTESTE eliminou os modelos FF358, 810 e Liberty 4 das marcas LS2, Zeus e Pro Tork por não passarem na prova de absorção de impacto. As análises foram feitas baseadas em normas europeias, que são mais rigorosas que as brasileiras. Assista ao vídeo e confira o resultado do teste: 

Se um motoqueiro sofrer um acidente usando um desses modelos, as chances de sua cabeça não ficar bem protegida são altíssimas. Por isso, a PROTESTE estranha que, considerando as regras nacionais, eles são aprovados, tanto é que todos possuem o selo do Inmetro. 


Economize até R$500 fazendo a escolha certa


Apesar de detectarmos três modelos não confiáveis, ainda é possível encontrar bons capacetes no mercado. Os modelos Shark S700 e MT Blade foram os melhores nessa avaliação. Bem diferente dos resultados dos testes feitos em 2007, quando nenhum dos avaliados oferecia proteção adequada contra acidentes. 


A firmeza do capacete na cabeça é essencial, para garantir que ele permaneça em caso de acidente. Para verificar se os produtos testados têm esse risco, foram feitas duas análises. Na primeira, foi avaliada a capacidade de o capacete se manter na cabeça – todos se saíram bem, sendo que o Norisk foi aceitável. Na segunda, foi verificado se a cinta jugular e seu fecho suportam uma força semelhante à de uma queda. O Peels alcançou a nota mais alta, ao passo que o MT foi aceitável. 


Ao optar pela escolha certa mais em conta, o Bieffe B40, em vez do melhor do teste Shark S700, dá para poupar R$ 471 na comparação dos preços mínimos. Com essa economia, é possível comprar outro capacete para o garupa e ainda abastecer o tanque mais de uma vez. 


Normas brasileiras permitem capacetes menos seguros que europeus 


A PROTESTE enviou os resultados do teste ao Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pois cabe aos órgãos governamentais proteger efetivamente o consumidor exigindo dos fornecedores produtos com padrões adequados de qualidade e segurança, atendendo aos princípios estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor


A norma da ABNT para capacetes foi revisada em 2015, e ainda assim continua menos rígida em comparação às normas europeias. Assim, nossos produtos são homologados com critérios menos seguros para a utilização dos consumidores. Podemos destacar que há um atraso também por parte do Inmetro em revisar suas normas, uma vez que na Portaria de 2012, faz menção à norma da ABNT de 2001. 


Os nove modelos testadas foram: Shark S700,70; MT Blade; Bieffe B40; Norisk FF391; Peels Spike; Helt Race Explore; LS2 FF358; Pro Tork Liberty 4 e Zeus 810. Associados PROTESTE podem conferir o resultado completo das análises está na edição nº 158 da Revista PROTESTE. 

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