Saúde
Doença de Alzheimer: superando com amor
Solidariedade e carinho de parentes e familiares fazem a diferença para enfrentar os difíceis obstáculos impostos por esse distúrbio.
Ver uma pessoa amada “desaparecer” aos poucos até virar uma lembrança do que já foi, embora permaneça presente fisicamente, aprender a lidar com a enxurrada de sentimentos que isso traz e não permitir que essa situação destrua a vida de quem cuida do paciente.
Essas são algumas características típicas que mostram a dura realidade da doença de Alzheimer, ou DA, cujas causas seguem desconhecidas e para a qual ainda não há cura ou prevenção.
Alzheimer danifica o cérebro do doente, encolhendo órgão
Esse mal, que estima-se afetar aproximadamente 6% dos brasileiros acima dos 60 anos, vai progressivamente atacando e encolhendo o cérebro de seu portador, destruindo neurônios e tecido nervoso e, com isso, prejudicando tarefas como memorização, aprendizagem e controle dos músculos, entre outras.
Perda de memória costuma ser o primeiro sintoma da doença
Entre os sintomas, a perda de memória, que pode aparecer até 20 anos antes do diagnóstico e é frequentemente confundida com consequências naturais do envelhecimento, costuma ser a primeira manifestação desse distúrbio.
À medida que a DA avança, sempre lentamente, seu portador se vê cada vez mais debilitado e incapaz de realizar atividades básicas do cotidiano, como se alimentar, cuidar da higiene pessoal ou reconhecer parentes.
Isso faz com que o papel dos cuidadores – profissionais ou familiares – seja essencial, em praticamente tudo o que toca o dia a dia do doente.
Além disso, como você poderá ver pelas histórias reais contidas nesta matéria na edição nº 5 da revista PROTESTE SAÚDE, o amor e a solidariedade de parentes e cuidadores são fundamentais para amenizar e tentar superar os difíceis desafios que esta doença impõe.