Estou indignado com a Instituição Financeira Mercado Pago, uma vez que devido a complicações financeiras no fim de 2024, aderi voluntariamente à uma negociação com parcelamento de divida, que originalmente perfazia R$ 1.200,00. Pelo acordo, o debito seria quitado em 3 parcelas de R$ 651,31 ou R$ 1.953,93 no total. Cumpre dizer que desde o começo o valor era muito elevado, porém, buscando manter meus compromissos em dia, aceitei tais condições e fiz o pagamento regular de 2 parcelas. Porém, no mês de Março, mês este da ultima parcela com vencimento no dia 10, por desatenção, não deixei saldo na C/C para cobrança, fato este que tão logo percebi o erro, fiz um deposito de R$ 1.100,00 (em 28/03).
Para minha surpresa, o valor de R$ 1.100,00 foi integralmente retirado da minha conta para quitação dos valores do emprestimo e ainda me consta um saldo devedor de R$ 2.223,20, algo abusivo e fora de qualquer padrão razoavel de cobrança. Umverdadeiro aceite à fé publica!
Estes juros abusivos desde o primeiro momento são muito superiores aos compatíveis de mercado, porém, neste momento e com base no saldo devedor que o Mercado PAgo considera estar em aberto, fica configurada uma pratica similar à agiotagem, muito acima de qualquer necessidade financeira que a instituição venha a ter para cobrir a gestão de risco de um empréstimo, atrasos, perdas e etc.
Notadamente, tal cobrança desproporcional infringe as regras previstas no Banco Central e desrespeita o Código de Defesa do Consumidor.
Utilizo os serviços do Mercado Pago a bastante tempo e friso que honro com meus compromissos, ainda que tenha tido um certo contratempo nos ultmos meses, logo, estou muito decepcionado e caso não seja solucionado amigavelmente, pretendo ingressar com demanda judicial e encerrar a conta definitivamente.
Nestes termos, aguardo um posicionamento do Mercado Pago e principalmente razoabilidade na cobrança, estornando parte do valor consignado, ainda que possam haver majorações normais dos valores originalmente pactuados.
