#content#
Produtos
Acordo manterá sacolinhas plásticas no comércio de SP
14 nov 2014Ainda não será desta vez que as sacolinhas plásticas serão banidas dos supermercados da capital paulista. Elas continuarão a ser usadas, mas o consumidor só poderá descartá-las na coleta seletiva, para embalar lixo reciclável. Nas sacolas que passarão a ser padronizadas, o consumidor não poderá colocar o lixo orgânico, tendo que comprar outra embalagem para isso.
Foi fechado um acordo entre a Prefeitura de São Paulo, a indústria plástica e o setor supermercadista para padronizar as embalagens que serão distribuídas nos supermercados da cidade. Caso a lei que bania as sacolinhas passasse a vigorar, a PROTESTE Associação de Consumidores defendia que fossem fornecidas embalagens reutilizáveis gratuitas.
A PROTESTE avalia que o estímulo ao uso de embalagens retornáveis é importante na redução do impacto ambiental. Mas questiona o custo no bolso do consumidor. Por isso, defende que os estabelecimentos devem oferecer alternativas de embalagens gratuitas e sustentáveis ao consumidor.
Pelo acordo fechado ontem (13), indústria e supermercadistas terão 60 dias para apresentar um modelo de sacolinha que deve ter cor, dimensão e resistência adequadas para aguentar o peso das compras e também de resíduos secos.
As sacolinhas terão instruções sobre o que pode ser colocado dentro delas, como vidro, plástico, papel e metal. E a Prefeitura espera contar com a população para que o programa dê certo. Haverá cartilhas educativas.
No início de outubro, o Tribunal de Justiça de São Paulo considerou legal a Lei Municipal nº 15.374 de 2011, que proibia as sacolinhas plásticas nos supermercados da capital paulista. Ela havia sido contestada pelo sindicato da indústria do setor plástico. O acórdão ainda não foi publicado no Diário Oficial do município, o que é necessário para discutir a regulamentação da lei. Caberia a Prefeitura de São Paulo decidir quando a proibição deveria começar para valer nos supermercados da cidade.