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Turismo

PROTESTE alerta sobre os cuidados necessários ao alugar imóvel na alta temporada

14 nov 2018
Propagandas enganosas de podem prejudicar consumidores na hora de alugar um espaço para passar as férias do final de ano

O final do ano está chegando e, com ele, a procura por imóveis para curta ou longa permanência aumenta consideravelmente. Mas atenção: quem está em busca de uma casa de férias deve ter cuidado redobrado para que os dias de descanso não se tornem uma fonte imprevistos e dor de cabeça. Para evitar que momentos desagradáveis aconteçam durante a viagem, a PROTESTE, associação de consumidores, listou algumas orientações importantes, que vão além de um ranking com estrelas e comentários disponíveis nas redes sociais.

DICAS


Preços do aluguel
Na hora de escolher um lugar para passar as férias, é comum optar pelo preço mais em conta. Porém, é preciso estar atento aos valores médios da região, pois os que estiverem muito abaixo da média podem ser fraude. Pagar integralmente de forma antecipada só é aconselhado caso haja recibos, comprovantes e qualquer documento que comprove a transação.


De olho no anúncio
Nem sempre as fotos condizem com a descrição ou localização do imóvel. Por isso, é preciso avaliar minuciosamente as informações e coletar o máximo de detalhes possíveis. No caso de apartamento, uma boa ideia é ligar para o condomínio e confirmar a existência da oferta. Fotos que parecem antigas são mau sinal.

Se possível, é recomendado realizar uma vistoria ao imóvel, juntamente com o responsável pelo anúncio ou mesmo o proprietário, e listar a relação de móveis e utensílios disponíveis para uso dos locatários. Dessa forma, o consumidor se protege contra a cobrança indevida de objetos quando o contrato chegar ao fim.

Cuidados com a rede social
É preciso desconfiar de ofertas que chegam por meio de aplicativos de mensagens ou são compartilhados em redes sociais. O consumidor deve alugar por meios seguros, tais como imobiliárias ou sites oficiais de aluguel de imóveis, sempre levando em conta os comentários de quem já frequentou o lugar escolhido e as avaliações oferecidas, mas com o devido cuidado e após uma leitura crítica desse histórico.

Fechando o contrato
É importante formalizar um contrato escrito na hora da locação e verificar se os dados condizem com o que foi negociado. No documento, é preciso discriminar tipo e número de cômodos do imóvel, os equipamentos elétricos e utensílios disponíveis. Se o imóvel for mobiliado, convém que o contrato liste todos os móveis e as suas condições (defeitos, partes danificadas ou em falta). As cláusulas dos contratos devem ser claras e especificar os direitos e deveres das duas partes, especialmente as condições em que o imóvel está ao ser alugado e as condições em que deve ser devolvido pelo locatário.

Oferta descumprida
Quando tudo estiver pronto, só resta seguir para a viagem. Porém, já que nem sempre é possível ao locatário vistoriar o imóvel antes de fechar o contrato, pode ser que a oferta seja descumprida. Assim, se as condições da casa forem diferentes do anúncio, o locatário tem o direito de exigir a devolução do valor pago, tal como garante o artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), inciso III, que afirma que “o consumidor pode rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos, caso o fornecedor se recuse a cumprir a oferta”.