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Dor: comum entre brasileiros

1 dezembro 2011
Dor: comum entre brasileiros

Apesar do desconforto, há quem não vá ao médico ou prefira o perigoso caminho da automedicação

Realizamos uma pesquisa com 1.536 brasileiros para saber como as dores impactam o dia a dia de adultos. Verificamos que, para 42% dos respondentes nacionais, ter dor é algo frequente em suas vidas. E ainda há uma parcela de 9% dos respondentes que sofrem de dor permanentemente.

A dor crônica – aquela persistente, que pode se estender por meses e até por anos – está presente em 33% dos brasileiros entrevistados. E 62% deles tiveram seu diagnóstico feito por médicos de diferentes especialidades – entre esses, a maior parte era composta por mulheres e por pessoas a partir de 55 anos (30% cada).

Um dado econômico veio se juntar a essa realidade: a dor sem controle se mostrou mais comum entre os que atravessavam uma situação financeira de restrita a muito difícil.

Dores de cabeça são as maiores queixas

As campeãs de ocorrência, entre as dores agudas (aquelas que não são constantes), são as dores de cabeça e enxaquecas (53%). Em segundo lugar no pódio, encontram-se as dores lombares (46%). A medalha de bronze ficou com as dores nas costas (35%) – quase empatadas com dores nos músculos e articulações (34%).

Impressionou o fato de muita gente não procurar tratamento. No último ano, 58% dos brasileiros foram ao médico em busca de alívio para a dor, sobretudo mulheres e pessoas entre 35 e 74 anos.

Bons resultados para quem procura tratamento

Porém, os brasileiros que têm dor muito desagradável não procuram tratamento porque 34% se cuidam sozinhos (ou seja, automedicação) – o que leva a 36% dos respondentes tomarem analgésico sem prescrição –, 23% alegam falta de tempo, 14% não acreditam na eficácia dos tratamentos e 13% acham o custo alto.

Felizmente, uma parcela de brasileiros vem obtendo bons resultados nos tratamentos, quando o procuram.

Para ter mais detalhes sobre nossa pesquisa e conhecer dicas de como evitar as dores mais comuns, acesse a íntegra da matéria na revista PROTESTE SAÚDE nº 4.