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TDAH: tratamento garante vida normal

21 junho 2011
TDAH: tratamento garante vida normal

Com terapia e medicamentos, portadores do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade conseguem ter êxito nos estudos e na profissão.

O TDAH, sigla pela qual o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade é mais conhecido, vem sendo diagnosticado com crescente frequência, principalmente em crianças.

Estima-se que até 10% delas, pelo mundo afora, sofram do transtorno, que inclui comportamentos como dificuldades em prestar atenção, hiperatividade e mudança repentina de uma atividade para outra.

Não se sabe o que causa o TDAH; há várias especulações

As causas são desconhecidas, com especialistas acreditando que o transtorno resulta de uma mistura de elementos, como genes e fatores ambientais. Alguns estudos apontam até uma ligação entre aditivos alimentares e a doença.

O diagnóstico do TDAH é difícil, já que comportamentos habituais de crianças são facilmente confundidos com sintomas do transtorno. Uma investigação abrangente, que pode incluir professores e psicólogos, pode ser importante na hora de avaliar se uma criança é ou não portadora do TDAH.

Os questionários, como o que você encontra na matéria da PROTESTE 104, também são úteis como um ponto de partida para a detecção da doença.

Tratamento, que inclui medicamentos e psicoterapia, é eficaz.

A boa notícia é que um tratamento que combine psicoterapia e medicamentos, como o estimulante metilfenidato, é comprovadamente eficaz e ajuda essas mentes inquietas a superarem seus problemas e levarem vidas produtivas.

No entanto, também há o lado negativo associado à substância metilfenidato, conhecida comercialmente como Ritalina. Um número crescente de estudantes e universitários vêm usando esse remédio sem prescrição para ajudá-los nos estudos, sendo que alguns o utilizam para fins sociais, misturando-o ao álcool e às drogas, um coquetel perigoso para a saúde deles.

Para saber mais sobre este assunto, inclusive uma entrevista com um dos mais renomados especialistas brasileiros no assunto, confira a revista PROTESTE 104.