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Teste com filtros de água: acerte na escolha e poupe R$ 535

Será que vale a pena pagar a mais por um modelo que promete liberar água geladinha? Confira o resultado do nosso teste com oito os modelos das principais marcas do mercado.

04 setembro 2017
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Ter em casa um filtro que libere água gelada pode ser um sonho de consumo de algumas pessoas. Mas nosso teste mostrou que mais vale encher a velha e boa garrafa e levá-la para a geladeira em seguida. Isso porque, dependendo do aparelho, de nada vai adiantar pagar caro por um filtro com refrigeração: a temperatura da água sai muito aquém do desejado. E, se for verão, esqueça... Vai bebê-la fresca. Dos cinco modelos com refrigeração, só um apresentou bom desempenho para resfriar a água e para retirar o cloro.   

Compare geladeiras e descubra qual modelo tem a melhor avaliação em nossos testes 

Já em relação aos três filtros mais simples (sem refrigeração), todos cumprem bem a função de deixar a água segura para o consumo. E se você optar pela escolha certa (o Lorenzetti Naturallis), em vez do melhor do teste (o Europa PalladiumSmart), poupa R$ 535, se compararmos os preços mínimos. Outro motivo para apostar na dobradinha garrafa e geladeira


Apenas três modelos retiram 95% do cloro 

Mas não basta a água estar gelada. Ela precisa estar própria para o consumo! Avaliamos, então, a capacidade de os filtros eliminarem o cloro – presente na água devido ao tratatamento no sistema de abastecimento, havendo um limite seguro para a sua ingestão. Para que um filtro seja certificado, ele deve eliminar mais de 75% do cloro, mesmo no final da vida útil do elemento filtrante. Porém, para nós, quanto maior a eficiência do produto nesse critério, melhor.
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Só Europa, Colormaq e Masterfrio retiraram mais de 95% do cloro. Latina e IBBL, por terem tido resultados abaixo de 80%, foram considerados ruins em termos comparativos (embora ainda estejam dentro do que pede a legislação). Quem optar por eles sentirá mais gosto de cloro. Já o Everest também foi penalizado porque a primeira unidade avaliada retirou menos de 75% do cloro (abaixo do que exige a legislação). Por conta disso, avaliamos mais duas unidades. Estas tiveram bons resultados quanto ao cloro, o que evitou a eliminação do produto. 

Nenhum modelo favorece a proliferação de bactérias 

Analisamos, ainda, a eficiência para evitar a proliferação de micro-organismos. Como os produtos têm um reservatório de água, é natural que, após um período de tempo com a água parada nesse local, exista um crescimento de microorganismos.

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Porém, os filtros não podem criar um ambiente que favoreça esse crescimento. Nesse caso, todos os produtos se saíram muito bem, tendo resultados que indicam que não aumentam a taxa de crescimento natural dos micro-organismos. 

Veja quais modelos se tiveram o melhor resultado em nosso teste:
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Elemento filtrante precisa ser trocado 

Para garantir a eficiência dos aparelhos, é preciso trocar, de tempos em tempos, o elemento filtrante. Consideramos que o ideal seja que esse item consiga filtrar eficazmente mais de 5 mil litros de água. Nesse caso, Latina, Europa e Lorenzetti (todos sem sistema de refrigeração) se destacaram. Nos dois últimos, foi possível filtrar bem 6 mil litros, o que equivale a 300 galões de 20 litros. Os elementos filtrantes com menor duração (3 mil litros) foram do Electrolux, IBBL e Masterfrio. E há uma questão importante nisso: quando saber a hora de trocar esse item? Apenas Europa, Electrolux e IBBL têm um controle visual indicando o momento certo para a substituição do elemento filtrante.  


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