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Saúde
Criação do Sistema de informações de Acidentes de Consumo (SIAC)
16 set 2013
Será um avanço o início do Sistema de Informações de Acidentes de Consumo (SIAC) para armazenar registros dos serviços de saúde sobre acidentes graves ou fatais, relacionados a produtos com potencial risco aos consumidores. Ele faz parte de uma iniciativa internacional da Organização dos Estados Americanos (OEA) de promoção do consumo saudável, da qual a Anvisa faz parte.
A notificação compulsória dos acidentes permitirá mapear os problemas de consumo rapidamente e agir junto aos fornecedores antes que os problemas se agravem. Também permitirá ações para o aperfeiçoamento dos produtos e serviços, baseados nos casos de acidentes notificados.
Até meados de 2004, o Brasil não tinha a menor ideia das sequelas sociais e econômicas originadas pelos acidentes do consumo. Em março de 2004 a PROTESTE em parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou os resultados da pesquisa que mapeou, durante três meses, vítimas de acidentes de consumo em hospitais de São Paulo. Foram realizadas 2.021 entrevistas com consumidores lesionados por produtos ou serviços.
Os resultados da pesquisa mostraram que as crianças brasileiras de até cinco anos são as maiores vítimas de acidentes de consumo com produtos. Os medicamentos são a principal causa desses acidentes, seguidos por produtos de limpeza. Na área de serviços os meios de transporte são os maiores causadores de acidentes. Estas foram algumas das conclusões da pesquisa, nos três maiores hospitais da América Latina na cidade de São Paulo e o Centro de Controle de Intoxicações da Prefeitura de São Paulo.
Durante três meses os pesquisadores fizeram 2021 entrevistas com os consumidores que procuraram esses hospitais públicos, e registraram os acidentes de consumo que colocam em risco a saúde e a segurança da população. A pesquisa constatou que as crianças (60%) são as principais vítimas dos casos de obstrução aérea (nariz e ouvido) e se machucam com seus brinquedos (38%) ou outros itens (material escolar).
Os adultos são vítimas, principalmente, de queimaduras, conseqüência de acidentes com produtos de limpeza (álcool, cloro) e utensílios domésticos (panelas). Eles são, também, as maiores vítimas de acidentes que provocam lesões ou ferimentos, principalmente no ouvido (43%), em sua maioria, acidentes com cotonetes, quando o algodão se desprende das hastes. Devido às quedas de escadas portáteis e em piso cerâmicos os adultos também sofrem, com maior freqüência, entorses e contusões, que lesionam membros inferiores (54%).
Num esforço conjunto a PROTESTE e a AMB tem atuado para conscientizar a sociedade, e para sensibilizar o Congresso Nacional a criar um sistema nacional de notificação de tais acidentes. A parceria das duas entidades teve início em março de 2003, quando foi realizado o I Seminário ProTeste de Defesa do Consumidor – Prevenção e Reivindicações para o Aperfeiçoamento do Mercado de Consumo.
A notificação compulsória dos acidentes permitirá mapear os problemas de consumo rapidamente e agir junto aos fornecedores antes que os problemas se agravem. Também permitirá ações para o aperfeiçoamento dos produtos e serviços, baseados nos casos de acidentes notificados.
Até meados de 2004, o Brasil não tinha a menor ideia das sequelas sociais e econômicas originadas pelos acidentes do consumo. Em março de 2004 a PROTESTE em parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou os resultados da pesquisa que mapeou, durante três meses, vítimas de acidentes de consumo em hospitais de São Paulo. Foram realizadas 2.021 entrevistas com consumidores lesionados por produtos ou serviços.
Os resultados da pesquisa mostraram que as crianças brasileiras de até cinco anos são as maiores vítimas de acidentes de consumo com produtos. Os medicamentos são a principal causa desses acidentes, seguidos por produtos de limpeza. Na área de serviços os meios de transporte são os maiores causadores de acidentes. Estas foram algumas das conclusões da pesquisa, nos três maiores hospitais da América Latina na cidade de São Paulo e o Centro de Controle de Intoxicações da Prefeitura de São Paulo.
Durante três meses os pesquisadores fizeram 2021 entrevistas com os consumidores que procuraram esses hospitais públicos, e registraram os acidentes de consumo que colocam em risco a saúde e a segurança da população. A pesquisa constatou que as crianças (60%) são as principais vítimas dos casos de obstrução aérea (nariz e ouvido) e se machucam com seus brinquedos (38%) ou outros itens (material escolar).
Os adultos são vítimas, principalmente, de queimaduras, conseqüência de acidentes com produtos de limpeza (álcool, cloro) e utensílios domésticos (panelas). Eles são, também, as maiores vítimas de acidentes que provocam lesões ou ferimentos, principalmente no ouvido (43%), em sua maioria, acidentes com cotonetes, quando o algodão se desprende das hastes. Devido às quedas de escadas portáteis e em piso cerâmicos os adultos também sofrem, com maior freqüência, entorses e contusões, que lesionam membros inferiores (54%).
Num esforço conjunto a PROTESTE e a AMB tem atuado para conscientizar a sociedade, e para sensibilizar o Congresso Nacional a criar um sistema nacional de notificação de tais acidentes. A parceria das duas entidades teve início em março de 2003, quando foi realizado o I Seminário ProTeste de Defesa do Consumidor – Prevenção e Reivindicações para o Aperfeiçoamento do Mercado de Consumo.