Freezers são caros na compra e no uso

Ao final das avaliações, a Associação chegou à conclusão de que os aparelhos são muito caros, tanto na compra quanto durante o uso. Mesmo os modelos que não funcionam com o sistema frost-free, que realiza o degelo automático, pesaram bastante na conta de energia. Os frost-free foram os que pesaram mais. O Brastemp e Electrolux FFEcontribuíram, respectivamente, com uma despesa de R$ 14,88 e R$ 20,00 na conta de luz.

Na avaliação de temperatura, todos os aparelhos se saíram bem. Alguns demoram a congelar a carga, mas todos gelaram a quantidade a que se propuseram, de modo uniforme, e mantiveram a carga gelada mesmo em longos períodos sem energia elétrica.

Na avaliação prática, a PROTESTE descobriu que Consul e Continental penalizam quem tem dedos gordinhos ou muito longos com puxadores estreitos. Estes usuários acabam sendo levados a abrir as portas pela lateral, desgastando mais a borracha e a vedação.

Ao examinar a segurança, a PROTESTE eliminou o Dako, porque o aparelho permite que o usuário toque o seu isolamento, e o Continental, porque permite o acesso do usuário a partes eletrificadas do aparelho e, também, por uma falha na ancoragem do cordão de alimentação. Ou seja, é possível movimentar o fio e até arrebentá-lo, no caso de um puxão involuntário.

Entre os aparelhos de degelo manual, os títulos de o melhor do teste e a escolha certa ficam com o Electrolux FE26. Dentre os frost-free, o Brastemp BVG24 recebeu a melhor avaliação, sendo o melhor do teste e, pelo menor consumo de energia, acumulou ainda o título de a escolha certa.

Modelos analisados – Brastemp BVG24, Consul CVU26, Continental FC26, Dako DF280 e Electrolux FE26 e FFE24.