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Mais rigor no teste de água no frango

13 dez 2010
PROTESTE considera nova técnica um avanço para o consumidor, mas pede fiscalização.

PROTESTE considera nova técnica um avanço para o consumidor, mas pede fiscalização

A nova metodologia para medir a quantidade de água presente no frango congelado e resfriado, em vigor desde o dia 7 de dezembro, pode contribuir para a melhoria da qualidade dos produtos comercializados, desde que haja efetiva fiscalização do mercado.

Esta é a avaliação da PROTESTE Associação de Consumidores que em 2009 detectou excesso de água e lesão econômica do consumidor em uma das cinco marcas avaliadas. No teste feito pela PROTESTE em 2009 os frangos foram pesados congelado e após o descongelamento.

O teste apontou que o consumidor podia levar até 20% do peso do frango em água. Ou seja, no produto que custaria R$ 12 ele pagaria cerca de R$ 2,40 pela água. Essa porcentagem é muito acima do permitido por lei, o que caracteriza fraude econômica. Pelo processo tecnológico usado para o congelamento é natural a absorção de água, mas isso tem limite fixado pelo Ministério da Agricultura.

A nova técnica aperfeiçoa a medição ao substituir o descongelamento por análise química para medir a proporção entre umidade e proteína na carne, com parâmetros variáveis conforme o tipo de corte.

A PROTESTE Associação de Consumidores considera um avanço esta nova técnica de teor de água em cortes de frango, pois as anteriores valiam só para os frangos inteiros.

A nova norma da Secretaria de Defesa Agropecuária está valendo para os cortes e em janeiro de 2011 passará a ser adotada na análise do frango todo.

Continua suspensa a venda do frango temperado porque ao injetar o tempero com água no alimento, com a metodologia adotada, não há como controlar se supera o teor permitido de 20% de água (exclusivo para os temperados).