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Fábrica de molhos e vegetais é fechada

28 nov 2011
PROTESTE reprovou molho de tomate fabricado pela Brasfrigo, há cinco anos, e processo continua na justiça.

A Brasfrigo encerra a produção de molhos e vegetais em conserva no início de dezembro. A fábrica, em Luziânia, GO, será fechada. Além de acumular dívidas e prejuízos, a empresa do grupo mineiro BMG "sofre de má gestão e de baixa qualidade de produto", segundo matéria divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo, nesta segunda-feira (28).

No mês passado a Vigilância Sanitária de Minas Gerais interditou um lote do extrato de tomate Jurema (marca da Brasfrigo) após detectar "pelo de roedor" no produto. A PROTESTE Associação de Consumidores também detectou problemas de qualidade em produtos desse fabricante em 2006.

Há uma ação civil pública sobre molho de tomate em tramitação contra várias empresas (Unilever, Brasfrigo, Predilecta e Coniexpress - Processo nº 583.03.2006.114490-5, na 1a Vara Cível do Forum do Jabaquara, em São Paulo).

Nos testes feitos com 30 molhos de tomate, em 2006, a PROTESTE eliminou sete, por estarem impróprios para o consumo e outros 15 apresentaram resultados ruins. Nas análises de laboratório, foram encontrados pelos de roedores em produtos de duas marcas: Tomatino (da Brasfrigo), em lata e Arisco Tarantella, em caixa.

Molho de tomate

Na avaliação, também foram reprovados por estufamento os produtos em lata das marcas: Compre Bem (refogado peneirado produzido pela Brasfrigo); Extra (peneirado produzido pela Brasfrigo), Predilecta (refogado tradicional), Quero Marinara (molho pronto), Tomatino (tradicional) e Tradelli (refogado tradicional). Entre os produtos em caixinha foi eliminado o Arisco Tarantella (tradicional peneirado).

Prova de qualidade inconstante da Brasfrigo é que, em 2006, um dos produtos mais bem avaliados também era produzido pela empresa; o melhor do teste foi o Jurema Salsatelli.

Já teste de ketchup, censurado em 2005 e liberado cinco anos depois, envolveu 16 marcas desse produto. Constatou-se que cinco eram impróprias para consumo. Foi realizado um segundo exame com amostras diferentes para que se certificasse de que a contaminação não foi acidental. Os problemas persistiram. Eles eram das marcas Extra, Great Value/Wal Mart, Predilecta, Scooby Doo/Carrefour e Tomatino.