A partir de Proteste Gostaríamos de informar que o nosso website utiliza os seus próprios e Cookies de Terceiros para medir e analisar a navegação dos nossos usuários, a fim de fornecer produtos e serviços de seu interesse. Ao utilizar o nosso website você aceita desta Política e consentimento para o uso de cookies. Você pode alterar as configurações ou obter mais informações em aqui.

Preço mais em conta pode estar em lojas fora da Black Friday

29 nov 2013
Vale a pena pesquisar o valor em outros pontos de venda. Há estabelecimentos que subiram os preços, mas maquiagem foi menor que na última promoção.

A PROTESTE e o Procon - RJ comprovaram, na prática, o que já se previa: as empresas participantes da Black Friday, tanto lojas virtuais como físicas atraíram os consumidores com ofertas, mas inflaram os preços de seus produtos que ficaram fora da promoção. Vale a pena pesquisar o valor em outros pontos de venda para pagar menos. 

“É óbvio que as empresas têm liberdade  de determinar seus preços, mas não podem induzir o consumidor a erro, como acreditar que recebeu descontos quando na verdade foi só uma jogada para aumento de vendas. Essa conduta é contrária aos princípios estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor, como a boa fé e transparência”, avalia Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE.

A PROTESTE encontrou métodos questionáveis em algumas lojas. Elas induzem o consumidor ao erro e fazem acreditar que realmente está comprando um produto com uma promoção imperdível, mas a oferta custa mais do que se paga em outros pontos de venda. Ou até mais do que o estabelecimento cobrava há dois dias.

Nas Lojas Americanas.com, por exemplo, o ar condicionado Consul Mono Split Bem Estar de 7.000 BTUs subiu de R$ 899,00 pra R$ 999,00, configurando aumento de R$ 100,00 com o “desconto” da promoção.  Mas no geral, os produtos com o selo da promoção realmente estavam com preços menores, com menos “maquiagem” que no ano passado.

Ou seja, pode não compensar os transtornos enfrentados com as lojas cheias e as dificuldades para acessar sites que participam da promoção. Lojas virtuais passaram por instabilidades, dificultando o acesso e a compra. Houve até fila virtual, para acessar as ofertas de eletrônicos, como celulares e tablets, e eletrodomésticos.

É importante que sejam denunciadas às entidades de defesa do consumidor as lojas que cobraram preços mais altos na promoção, para ajudar a subsidiar a documentação sobre os que estão lesando os consumidores, para que haja mais respeito aos direitos.

Há lojas que devem prolongar as ofertas até dezembro. Casas Bahia, Colombo, Dafiti, Fast Shop, Fnac, Hering, Lojas Americanas, Magazine Luiza, Marisa, Pão de Açúcar, PBKids, Ponto Frio, Saraiva e Submarino estão entre as grandes empresas incluídas nas promoções.

Para ajudar o consumidor a se prevenir de possíveis problemas com ofertas promovidas por lojas virtuais a PROTESTE lançou uma cartilha online sobre comércio eletrônico que está disponível no site www.proteste.org.br/cartilhas.

Veja aqui alguns exemplos da Black Friday que comprovam que participar da promoção nem sempre significou pagar menos.