Cremes contra rugas não passam de regulares em teste

Nenhum dos quatro cremes antirrugas, importados, vendidos no Brasil testados pela PROTESTE Associação de Consumidores obteve avaliação além de regular no quesito eficácia em relação ao que se propõem: redução das rugas. Acabar com manchas, rugas e flacidez permanece como desafio para a indústria cosmética. Enquanto isso, a alternativa é tentar preveni-las desde cedo.

Os produtos foram testados por mais de 120 voluntárias, entre 31 e 70 anos, com quantidade semelhante de rugas, fumantes e não fumantes, divididas em quatro grupos (um para cada creme). Elas usaram os produtos por cerca de um mês. E no laboratório foram avaliadas a ação antirrugas e o potencial hidratante dos cremes das marcas Clarins, Clinique, Lancôme e Nívea.

Para a avaliação, as participantes aplicaram os produtos duas vezes ao dia durante 28 dias. Ao final desse período, as voluntárias tiveram que voltar ao laboratório para serem “fotografadas” por um equipamento (Foits), que faz uma análise em 3D da pele, e assim verificar se houve melhora no aspecto das rugas. Com um aparelho chamado corneômetro, foi possível também medir o grau de hidratação da pele ao final do tratamento.

As voluntárias também deram opinião sobre os produtos preenchendo um questionário com as impressões sobre suas características como textura, fragrância, absorção, hidratação, se deixam a pele grudenta ou gordurosa e se conseguiram perceber alguma melhora nas rugas.

O resultado em laboratório (Foits) mostrou que os produtos têm uma eficácia razoável sobre as rugas. A PROTESTE esclarece que cada pessoa possui características específicas e, por isso, a pele pode reagir de modo diferente aos cremes. Ou seja, o mesmo produto pode ter desempenho razoável para uma pessoa e não funcionar para outra.