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Segurança

Falhas na segurança de casas noturnas ainda persistem, constata PROTESTE

10 fev 2014
Foram pedidas providências urgentes para que 14 casas noturnas do Rio de Janeiro e São Paulo possam estar mais seguras.
A PROTESTE Associação de Consumidores avaliou mais uma vez as condições de segurança das 14 casas noturnas do Rio de Janeiro e de São Paulo, e constatou má sinalização indicando saídas de emergência e número insuficiente de extintores de incêndio. Ou seja, os mesmos problemas encontrados em testes anteriores persistem. Nenhuma das 7 boates cariocas mantinha o alvará e a licença dos bombeiros em lugar visível.

A Mariuzinn, do Rio, apresentava sério risco em caso de superlotação, pois o acesso à saída estava bloqueado, além de não ter barras antipânico nas saídas de emergência, problema também verificado na Boate 021.

A boate Rio Scenarium foi a única entre as cariocas aprovada nos quesitos: portas e passagens desobstruídas; indicações de saúde de emergência e de proibido fumar com luz verde; disposição dos extintores de incêndio e equipamentos de controle de pânico e barras antipânico nas saídas de emergência. 

As demais casas tinham algum tipo de falha na quantidade ou localização dos extintores de incêndio e dos equipamentos de controle de pânico. A Boate 021, Casa da Matriz e Nuth Barra tinham falhas nas indicações das saídas de emergência e aviso de “proibido fumar”. 

Em São Paulo a situação  era melhor, mas cinco boates – Beco 203, Club A, D-Edge, Disco e Lions não tinham o alvará de funcionamento e de licença do Corpo de Bombeiros afixado em local visível. Em São Paulo, nenhuma boate indicava a lotação máxima. A Disco tinha falhas na indicação das saídas de emergência. No Club A, D-Edge, Disco e Lions, havia falhas na sinalização de “proibido fumar”. E o Club A tinha poucas indicações para os extintores de incêndio. 

Além de falhas graves de segurança, a maior parte das casas ainda continua a desrespeitar os direitos do consumidor. Na capital paulista, nenhuma casa disponibilizava cardápio na entrada do estabelecimento. Nenhuma também disponibilizava o contato de órgão de defesa do consumidor nos cupons fiscais. Taxas exorbitantes pela perda da comanda foram cobradas pelo  Lapa 40º, no Rio de Janeiro.  

A PROTESTE pediu às prefeituras das duas cidades reforço na fiscalização, em caráter de urgência, e encaminhou aos Procons do Rio de Janeiro e de São Paulo a relação das irregularidades encontradas em relação aos direitos do consumidor, pedindo a tomada de providências. 

Os estabelecimentos visitados foram: Boate 00; Boate 021, Casa da Matriz, Lapa 40º, Mariuzinn, Nuth Barra, Rio Scenarium, Beco 203, Blitz Haus, Club A, D-Edge, Disco, Lab e Lions.