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Lanchonete popular de aeroporto desrespeita tabela de preços
28 abr 2014Há lanchonetes populares instaladas nos aeroportos de Curitiba, Salvador e Porto Alegre que estão desrespeitando o preço máximo fixado pela Infraero para alguns dos 15 produtos controlados. E parte desses estabelecimentos compensa o preço menor dos alimentos tabelados com cobrança igual ou até superior às demais lanchonetes na venda de outros produtos. Foi o que constatou a PROTESTE Associação de Consumidores na pesquisa em 50 estabelecimentos de 14 aeroportos, localizados nas 12 cidades da Copa do Mundo.
É o caso do brownie da popular BC Express, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que custa R$ 6,75, sendo R$ 2,25 mais caro do que o do Fly Café, com preço de R$ 4,50. Uma empanada custa R$ 6,50 na lanchonete popular Palheta, no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, enquanto o mesmo produto sai por apenas R$ 3,60 na Kafe, lanchonete convencional.
Na lanchonete popular Rapid In, no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, a PROTESTE constatou a oferta de cinco produtos cujos valores estavam acima dos determinados como teto pela Infraero. O misto quente, por exemplo, que deveria custar R$ 2,90, está em R$ 3,30. O único suco natural do cardápio, o de laranja, tem o preço de R$ 4,00, enquanto deveria ser R$ 3,10.
Os desvios de preços também foram observados nos aeroportos internacionais Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, e Salgado Filho, em Porto Alegre. No aeroporto de Salvador a lanchonete popular Conexão Café cobra R$ 5,00 pela água de coco – R$ 1,80 a mais do que o valor estipulado pela Infraero – R$ 3,20. Já o estabelecimento popular Trop Café, do aeroporto da capital gaúcha, comercializa o sanduíche natural a R$ 6,50 – deveria ser R$ 6,00.
Também se verificou flagrante exemplo de fraude na quantidade de bebida servida. Há lanchonetes populares, como as dos aeroportos de Rio de Janeiro (Santos Dumont), São Paulo (Congonhas), Recife e Fortaleza que servem capacidades menores que as estipuladas pelo contrato da Infraero, cobrando, contudo, o mesmo valor.
A PROTESTE comprovou ainda que faltam informações sobre as lanchonetes. Somente metade dos aeroportos – Curitiba, Salvador, Porto Alegre e Rio de Janeiro (Santos Dumont) – têm cartazes indicando sua existência. Apesar disso, eles não apontam a localização. Se isso não bastasse, algumas lanchonetes, como a do Gilberto Freire, do Recife, ficam em áreas isoladas e distantes do aeroporto.
A PROTESTE enviou ofício à Infraero, solicitando mais fiscalização nas lanchonetes populares sob sua responsabilidade, para evitar que cobrem valores mais elevados ou sirvam quantidades menores do que as acordadas. Além disso, defende que, por serem intituladas lanchonetes populares, os produtos que não tenham o preço controlado deveriam seguir o mesmo padrão de negócio e, assim, ser ofertados a valores mais baixos do que os encontrados em outros estabelecimentos do local.
Propôs, também, a criação desse tipo de lanchonete nos aeroportos que ainda não o tenham, conferindo aos passageiros opções mais baratas e justas de alimentos e bebidas.
É o caso do brownie da popular BC Express, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que custa R$ 6,75, sendo R$ 2,25 mais caro do que o do Fly Café, com preço de R$ 4,50. Uma empanada custa R$ 6,50 na lanchonete popular Palheta, no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, enquanto o mesmo produto sai por apenas R$ 3,60 na Kafe, lanchonete convencional.
Na lanchonete popular Rapid In, no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, a PROTESTE constatou a oferta de cinco produtos cujos valores estavam acima dos determinados como teto pela Infraero. O misto quente, por exemplo, que deveria custar R$ 2,90, está em R$ 3,30. O único suco natural do cardápio, o de laranja, tem o preço de R$ 4,00, enquanto deveria ser R$ 3,10.
Os desvios de preços também foram observados nos aeroportos internacionais Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, e Salgado Filho, em Porto Alegre. No aeroporto de Salvador a lanchonete popular Conexão Café cobra R$ 5,00 pela água de coco – R$ 1,80 a mais do que o valor estipulado pela Infraero – R$ 3,20. Já o estabelecimento popular Trop Café, do aeroporto da capital gaúcha, comercializa o sanduíche natural a R$ 6,50 – deveria ser R$ 6,00.
Também se verificou flagrante exemplo de fraude na quantidade de bebida servida. Há lanchonetes populares, como as dos aeroportos de Rio de Janeiro (Santos Dumont), São Paulo (Congonhas), Recife e Fortaleza que servem capacidades menores que as estipuladas pelo contrato da Infraero, cobrando, contudo, o mesmo valor.
A PROTESTE comprovou ainda que faltam informações sobre as lanchonetes. Somente metade dos aeroportos – Curitiba, Salvador, Porto Alegre e Rio de Janeiro (Santos Dumont) – têm cartazes indicando sua existência. Apesar disso, eles não apontam a localização. Se isso não bastasse, algumas lanchonetes, como a do Gilberto Freire, do Recife, ficam em áreas isoladas e distantes do aeroporto.
A PROTESTE enviou ofício à Infraero, solicitando mais fiscalização nas lanchonetes populares sob sua responsabilidade, para evitar que cobrem valores mais elevados ou sirvam quantidades menores do que as acordadas. Além disso, defende que, por serem intituladas lanchonetes populares, os produtos que não tenham o preço controlado deveriam seguir o mesmo padrão de negócio e, assim, ser ofertados a valores mais baixos do que os encontrados em outros estabelecimentos do local.
Propôs, também, a criação desse tipo de lanchonete nos aeroportos que ainda não o tenham, conferindo aos passageiros opções mais baratas e justas de alimentos e bebidas.