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Saúde

PROTESTE orienta como gastar menos com medicamentos

27 mar 2014
Governo autorizou reajustes em mais de 9 mil itens, novos preços entram em vigor na semana que vem.
Diante do reajuste de até 5,68% dos preços de mais de 9 mil medicamentos, previsto para a próxima semana (31),  a PROTESTE Associação de Consumidores dá dicas  para economizar na compra.

Na avaliação da Associação, seria desnecessário o governo autorizar o reajuste previsto para vigorar em Abril. As farmácias já não praticam o preço máximo autorizado pelo governo por conta da concorrência. Os gastos com medicamentos comprometem 12% da renda das famílias mais humildes, mas há saídas para pesar menos no orçamento.

Pesquise em diferentes redes de farmácias e drogarias, e não deixe de pechinchar. Há diferenças mesmo dentro da mesma rede, de uma loja para outra. Percebe-se grande margem de negociação e diversas farmácias e drogarias cobrem preços da concorrência.

Consulte seu médico sobre a possibilidade de usar a versão genérica do medicamento. O genérico, em regra, é mais barato. Mas, não deixe de pesquisar preços de genéricos fabricados por diferentes laboratórios, pois há diferenças entre eles.

Peça para seu médico receitar o medicamento pelo nome do princípio ativo, e não pelo nome de marca. Assim será mais fácil verificar a existência de genéricos e optar pelo mais barato.

Mesmo se da prescrição do medicamento constar o nome de marca, é permitida a troca por medicamento genérico na farmácia, desde que seja feita por farmacêutico, que pode orientar o consumidor. 

Pacientes que tratam hipertensão ou diabetes, devem consultar o médico sobre a possibilidade de utilizar um dos medicamentos que constam da lista do Programa Farmácia Popular. Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão, diabetes e asma, o programa oferece mais 13 tipos de medicamentos com preços até 90 % mais baratos utilizados no tratamento de dislipidemia, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de contraceptivos e fraldas geriátricas para incontinência.

Há medicamentos cujos subsídios do governo permitem a redução de até 90% nos preços. Há uma série de farmácias e drogarias que participam do programa. Procure pelo cartaz exposto no estabelecimento. Para obter esses descontos, é preciso que o paciente leve a receita e tenha em mãos o CPF.

Também há programas dos governos estaduais e municipais que subsidiam o tratamento com remédios.

Para quem doença crônica, também outra forma de economia é a adesão a programas de fidelização de laboratórios. A adesão é feita pelo site das empresas ou por um telefone 0800, identificados nos rótulos dos produtos. O usuário se inscreve por telefone ou e-mail e passa a fazer parte do programa dos laboratórios que disponibilizam esse tipo de produto. Dependendo do medicamento, os descontos chegam até 70%, o que equivale em alguns casos aos preços das versões genéricas.