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Produtos

Ultrabooks são atrativos, mas ainda custam caro

24 set 2014
PROTESTE lamenta a impossibilidade de edição de vídeo.
A PROTESTE Associação de Consumidores testou cinco ultrabooks híbridos para avaliar a melhor relação qualidade e preço desses equipamentos mais finos, mais leves e mais potentes. E constatou que antes da compra é importante pesquisar, pois a diferença de preço entre os modelos pode chegar a R$ 2.640. 

A diferença foi encontrada entre os preços mínimos da Escolha Certa (Lenovo) e do ultrabook híbrido mais caro (Asus) – que nem foi considerado o melhor produto. Com o valor que se pagaria pelo Asus, seria possível comprar dois Lenovo (e ainda ter troco).

Além do preço elevado do produto, o inconveniente é a ausência de entrada para CD ou DVD devido a pouca espessura. Mas o ultrabook é ainda mais rápido que os notebooks e desktops: seu HD SSD, é muito mais veloz que o HD SATA desses outros equipamentos. 

O equipamento não é o ideal para quem precisa de um alto poder de processamento para trabalhos específicos, como edição de vídeos. Caso contrário, são grandes as chances de ter uma grata surpresa quanto à combinação de portabilidade, versatilidade e touchscreen.

O LG foi considerado um pouco inferior aos demais, principalmente por seu adaptador de vídeo. O melhor do teste foi o Sony Tap 11. Ele tem boas configurações e a melhor autonomia de bateria. Mas o preço é elevado: varia entre R$ 4.540 a R$ 5.999. E a escolha certa foi o Lenovo FLEX 14. Tem ótima usabilidade e pode ser usado de três maneiras diferentes. O preço varia entre R$ 2.199 a R$ 2.899.

No teste de facilidade de uso, todos os produtos vêm de fábrica com o sistema operacional Windows, sendo a versão 8 nos produtos da Acer e Asus e o 8.1 no Sony, Lenovo e LG. No geral, todos são fáceis de usar. Os melhores de trabalhar são Sony e Acer.

Lenovo e LG se parecem bastante com os ultrabooks convencionais. O LG possui um botão chamado push, que automaticamente faz o produto "escorregar" e mostrar o teclado. Para fechar, não é necessário apertar novamente o botão, mas sim fechar como um ultrabook normal. No da Sony, se pode usar as mãos no touchscreen, mas a caneta aumenta a precisão.

É fácil usar os dispositivos da entrada USB na maioria dos produtos. Se estiver usando no colo, pode se ter dificuldades com o LG, porque nele as saídas USB são atrás e podem bater nas pernas. Como o Acer só possui uma entrada, ela pode estar sendo usada para carregar o teclado. Somente o Lenovo permite a retirada da bateria para troca. Nenhum possui teclado numérico secundário ou entrada para CDs, mas é possível comprar leitores que funcionam pela porta USB.

Nos testes com jogos e gráficos 3D, foram avaliadas as funções de vídeo, sobretudo se permitiam rodar jogos e gráficos 3D com eficiência. A função de assistir a filmes está incluída no quesito "gráficos 3D", pois quanto mais fluido for o desempenho, melhor e sem travamento o filme será exibido.

Os equipamentos avaliados fornecem suporte mínimo aos recursos OpenGL, uma interface de programação de aplicações (ou API) usada na computação gráfica para o desenvolvimento de aplicativos gráficos, ambientes 3D e jogos. Porém, trata-se de um padrão para equipamentos novos com plataforma Windows. Mesmo sendo compatíveis com o DirectX (um API desenvolvido pela Microsoft e que faz a mesma função do Open GL), isso não quer dizer que os ultrabooks rodam jogos com gráficos pesados. Pelo contrário: eles não são voltados aos gamers. Portanto, não os adquira com essa finalidade. Os equipamentos também não devem ser usados para manipular imagens ou editar vídeos, já que o desempenho será baixo. Por outro lado, assistir a filmes será uma experiência agradável.

Para a avaliação, a PROTESTE checou e comparou a qualidade dos componentes instalados nas máquinas, como placa-mãe, rede, memória cache, mouse, teclado e velocidades do processador e de leitura da memória RAM.

O modelo da Dell não integrou o teste, já que não foi encontrado nas lojas físicas, e o longo prazo de entrega das lojas virtuais inviabilizou a participação no teste. Assim como o da HP, pela indisponibilidade no período da compra. 

Foram avaliados: Sony Tap 11; Lenovo FLEX 14; Acer Aspire P3; Asus TAICHI21; e LG SlidePad 11T540 .