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Produtos

Cadeiras altas para refeição: só um de cinco modelos avaliados pela PROTESTE é 100% seguro

28 set 2016
Foi pedida a retirada do mercado de três modelos pelos riscos que apresentam.

As cadeiras infantis para refeição não passaram no primeiro teste realizado pela PROTESTE Associação de Consumidores. Dos cinco modelos avaliados, três foram eliminados devido ao risco de que bebês e crianças de até três anos se cortassem, prendessem os dedos e até se soltassem durante a refeição.

A PROTESTE está pedindo a retirada do mercado de três modelos para crianças de 6 meses a 3 anos (ou  até 15 quilos): Bon Apetit, da Burigotto; Pocket Lunch, da Chicco; e Standard, da Galzerano, por apresentarem riscos à segurança.

Também pediu ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) a revisão da certificação desses modelos. "Ter acesso a produtos seguros é um direito básico do consumidor e não podemos permitir que seja desrespeitado", alerta Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE.

O modelo Recreio, da Lenox Kiddo, foi eleito o melhor do teste e a escolha certa, por não apresentar qualquer falha de segurança, ser versátil e fácil de usar. O modelo Teddy Alta da Tramontina, não foi bem avaliado quanto a versatilidade por não ter apoio para os pés da criança e bandeja com porta copo.

As cadeiras foram avaliadas para ver se tinham partes salientes ou expostas que pudessem cortar a criança, ou buracos que prendessem dedos, pés ou pele. O modelo Bon Apetit, da Burigotto, tem fendas maiores do que 7 mm e menores do que 12 mm, suficientes para prender o dedo de uma criança de até 3 anos, por exemplo. Além disso, sua borda superior tem um raio menor do que 5 mm, o que também é um perigo para crianças.

Uma cadeira segura deve ser equipada com um cinto suspensório para evitar que a criança escorregue para frente e para fora. Além disso, as tiras devem ser resistentes ao puxão forte de uma criança, sem danificar ou romper a fivela. Mas a fivela da cadeira Pocket Lunch, da Chicco, se abriu com um força menor do que 40 Newtons (medida de força), o que é um risco para uma criança de até 3 anos. Isso significa que, nessa faixa etária, ela pode abrir esse dispositivo e se levantar com facilidade, correndo o risco de cair, por isso foi eliminada da análise.

As cadeiras também devem ser resistentes e não podem se deteriorar, em função do uso contínuo, a ponto de comprometer sua segurança. Elas foram submetidas a impactos semelhantes aos do dia a dia. O Standard, da Galzerano, sofreu sérias avarias. A bandeja e o assento quebraram, demonstrando má qualidade do material e restaram pontas que podem ferir a criança, o que motivaram a eliminação.