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Em Florianópolis é possível poupar com supermercado R$ 1,7 mil no ano aponta PROTESTE
19 set 2016O consumidor que souber pesquisar pode economizar anualmente até R$ 1.741,30 em Florianópolis, apontou o 12º levantamento anual de preços dos supermercados brasileiros realizado pela PROTESTE Associação de Consumidores. Essa economia ocorrerá se optar por comprar os produtos da cesta com 90 itens de produtos de marcas mais baratas, no Comper da Rua Elesbão Pinto da luz, 1183, ao invés do Hippo da Rua Almirante Alvim, 555.
Essa mesma troca de estabelecimentos também vale para a aquisição da cesta com 104 itens, para quem não abre mão de marcas líderes, em que a economia anual é um pouco maior: R$ 1.742,15.
Para escolher o lugar que ofereça melhores preços, conforme o perfil de consumo há um simulador disponível no site PROTESTE http://www.proteste.org.br/suas-contas/supermercado/simulador/guia-de-supermercado#
Ele ajuda a pesquisar os custos da cesta em vários estabelecimentos antes de sair para a compra.
Brasília teve a cesta mais cara
Brasília foi a vilã de preços médios entre as 23 cidades pesquisadas. A variação de preços em um ano para a mesma cesta de produtos atingiu 22%. A compra de supermercado no Distrito Federal para quem não abre mão de produtos de marca sai 29% mais cara que no Pará, onde foi encontrado o menor preço médio para a cesta de 104 itens.
Em Florianópolis a cesta com produtos líderes de venda ficou 10% mais cara em um ano, o maior valor da região Sul. E a cesta2, com 90 itens subiu 12%. O Ceará foi o Estado com menor variação dos preços em relação ao ano passado, entre os pesquisados (7%).
Em média, o consumidor de Florianópolis desembolsou R$ 517,20 na compra dos 104 produtos da cesta composta de produtos de marcas líderes. E em Belém, onde foram encontrados os menores preços, o consumidor precisou de R$ 429,25 para adquirir os mesmos produtos. Para a cesta de 90 itens o preço médio em Florianópolis foi R$ 362,56.
Foram pesquisados 1.388 estabelecimentos, de 23 cidades brasileiras em 16 estados, além do Distrito Federal. Três novas cidades foram incluídas no levantamento este ano: Belém, campo Grande e São Luís. Fazem parte da pesquisa: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santos, Goiás, Maranhão, Minas gerais, Mato grosso do sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina, que respondem por 95% do faturamento de supermercados de todo o país.
Pesquisar antes de fazer a compra do mês é fundamental. A variação de preços de uma cidade, dependendo do ponto de venda, pode ser muito grande, até em supermercados de uma mesma rede. Por isso, às vezes vale a pena atravessar a rua e conferir o preço em outro local antes de fazer as compras. No caso de Florianópolis, por exemplo, foi constatado que a compra sai 11% mais barata se for adquirida no Maxxi da Rod. Br-282 ao invés do Big, situado na mesma rodovia.
As diferenças de preços para os mesmos produtos são grandes. Em Florianópolis foi constatada diferença de 101% para o pacote de 500g do macarrão espaguete, massa com ovos nº8 da Isabela. Foi encontrado por R$ 1,99 em um local, e por R$ 3,99 em outro ponto de venda. Diferença de 93% também foi constatada no preço do achocolatado líquido de 200ml, 3 unidades Nescau. Custava R$ 3,87 num local e R$ 7,47 em outro.
Na comparação entre as lojas mais baratas para a Cesta 1, com produtos de marcas líderes, das 23 cidades pesquisadas, constatou-se as melhores ofertas de preços em:
• Belém – Atacadão da BR Rod. Augusto Montenegro, s/n, km 11;
• Belo Horizonte – Makro, da Rodovia BR 262, nº 20.900;
• Brasília – Makro, loja situada no SAI Trecho 7;
• Campinas – Makro, loja da Rodovia Dom Pedro I, s/nº, no Km 139;
• Campo Grande – Atacadão, loja da Av. Costa e Silva,1525;
• Curitiba – Makro, loja da Avenida Presidente Wenceslau Brás, 1046;
• Florianópolis – Comper, loja situada na Rua Elesbão Pinto da Luz, 1183;
• Fortaleza – Makro, loja situada na Av. Alberto Craveiro, 507;
• Goiânia – Makro, loja situado na Av. Perimetral Norte, 3231;
• Guarulhos – Assaí, loja da Rua Nossa Senhora Mãe dos Homens, 1258;
• Jaboatão dos Guararapes – Todo Dia, Rua Silvino Macedo, 70;
• João Pessoa – Atacadão, Loja da R. Doutor Manoel Lopes de Carvalho s/nº
• Natal – Atacadão, Loja da Av. Doutor João Medeiros Filho, 778;
• Niterói – Assaí, loja da Rua Benjamin Constant, 263;
• Olinda – Tropical, loja da Av. Gov. Carlos de Lima Cavalcante, 2746;
• Porto Alegre – Carrefour, loja da Rua Albion, 99;
• Recife – Todo Dia – Loja da Estrada dos Remédios, 162;
• Rio de Janeiro – Assaí, loja da Estrada de Jacarepaguá,7753
• Salvador – Atakarejo, loja da Av. Octávio Mangabeira, s/nº;
• São Luis – Mateus – Rua Carolina, s/nº;
• São Paulo – Assaí, loja da Av. Prof. Francisco Morato, 4367;
• Vila Velha – Atacadão, loja da Rod. Darly Santos, 4393;
• Vitória – Makro, loja da Rod. BR101;
Confira a economia em todos os Estados pesquisados
Cidade |
Economia Anual |
Economia Anual Cesta 2 |
Belém |
R$ 706,10 |
R$ 1.059,35 |
Belo Horizonte |
R$ 1.459,16 |
R$ 1.607,75 |
Brasília |
R$ 1.191,34 |
R$ 1.111,20 |
Campinas |
R$ 1.709,45 |
R$ 1.691,77 |
Campo Grande |
R$ 1.318,52 |
R$ 1.218,42 |
Curitiba |
R$ 1.454,84 |
R$ 1.320,60 |
Florianópolis |
R$ 1.742,15 |
R$ 1.741,30 |
Fortaleza |
R$ 930,16 |
R$ 994,84 |
Goiânia |
R$ 1.631,26 |
R$ 1.212,42 |
Guarulhos |
R$ 957,90 |
R$ 817,63 |
Jaboatão dos Guararapes |
R$ 208,30 |
R$ 751,56 |
João Pessoa |
R$ 1.268,92 |
R$ 1.639,39 |
Natal |
R$ 1.179,17 |
R$ 1.538,75 |
Niterói |
R$ 1.504,46 |
R$ 1.460,23 |
Olinda |
R$ 417,42 |
R$ 840,59 |
Porto Alegre |
R$ 902,05 |
R$ 985,07 |
Recife |
R$ 727,87 |
R$ 744,48 |
Rio de Janeiro |
R$ 2.025,46 |
R$ 2.471,56 |
Salvador |
R$ 1.952,84 |
R$ 2.177,06 |
São Luís |
R$ 809,99 |
R$ 1.118,14 |
São Paulo |
R$ 2.032,45 |
R$ 2.271,02 |
Vila Velha |
R$ 1.449,61 |
R$ 1.694,90 |
Vitória |
R$ 1.384,49 |
R$ 1.246,34 |
Metodologia
Foram simuladas duas cestas de compras, que equivalem a dois perfis de consumidor: uma com produtos de marca, outra sem marca (sem carne, frutas e legumes), com menores preços. Os pesquisadores agiram como consumidores à procura do menor preço, evitando os dias de promoções de alguns setores. O objetivo da PROTESTE é ajudar a economizar, pois o brasileiro gasta um terço do orçamento doméstico nas compras em supermercados.
Foram comparados os pontos de venda visitados para apontar o supermercado mais barato. E, tomando esse local por base, a indicação de quanto os demais são mais caros. A lista não traz os preços por produtos. Em vez de simplesmente citar preços, as tabelas mostram a comparação entre os estabelecimentos visitados: o ponto de venda mais barato recebe o índice 100; os demais, o índice proporcional ao custo de suas respectivas cestas. Com essa metodologia, foi possível ainda comparar as redes de supermercados, hipermercados, hard discount e lojas de conveniência.
Para calcular o custo de cada cesta, foi feita uma ponderação, levando em conta o peso de cada produto nos hábitos de consumo do brasileiro. Isso porque os produtos têm importâncias diferentes de consumo. As lojas mais bem classificadas são as que vendem mais barato os produtos mais consumidos.