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Tecnologia

Novo site da PROTESTE marca os 15 anos da entidade

18 jul 2016
A comparação de produtos e serviços e saber as principais novidades em direito do consumidor se tornou mais fácil. Saiba algumas de nossas conquistas.
Uma nova versão do site da PROTESTE Associação de Consumidores marca os 15 anos da entidade, comemorados este mês. Agora, o internauta ganhou um site que exibe visual mais limpo e que acompanha o associado em todos os lugares, graças ao design responsivo. 


Ficou muito mais fácil comparar produtos e serviços, além de conhecer as principais novidades em direito do consumidor. O site está totalmente adaptado para celulares e tablets, proporcionando mais agilidade para o consumidor. O visitante também poderá se juntar a PROTESTE em suas lutas, como direitos dos passageiros e internet fixa sem limites, de maneira mais rápida.

A primeira página traz as principais pesquisas e testes da associação. Em poucos cliques, o consumidor tem acesso à informação útil e prática, que permitirá a ele tomar as melhores decisões de compra.

Agora o site permite uma navegação mais agradável, com nova organização dos conteúdos e destaque para a produção multimídia, como vídeos e galerias de fotos produzidos pela Associação. Do lado direito do site, os destaques são as notícias semanais de interesse do consumidor, com posicionamentos da PROTESTE aos assuntos mais "quentes". E a busca no portal ficou mais fácil. A nova versão substitui a anterior, lançada em 2012.

Com a mudança, o conteúdo do site se adapta ao tamanho da tela do dispositivo que o usuário está usando, seja um PC, smartphone ou tablet. As mudanças estão de acordo com a estratégia digital adequada aos novos hábitos online.

Conquistas nos 15 anos

O saldo dos 15 anos da PROTESTE é muito positivo, foram muitas vitórias pela qualidade e abrangência do Código de Defesa do Consumidor (CDC), um dos melhores do mundo; pelas parcerias com grandes instituições internacionais, em função do alto nível da equipe; e devido ao apoio de nossos mais de 250 mil associados.

A segurança veicular foi uma das prioridades nesse período, pois o Brasil é um dos países em que mais pessoas se ferem e morrem em acidentes de trânsito. Já na primeira edição da revista Pro Teste, em março de 2002, foi publicado crash test (teste de colisão) com as minivans mais vendidas no País. Constatamos que as montadoras não adotavam aqui padrões utilizados na Europa, em termos de segurança veicular.

Em 2003, advertimos que, em caso de colisão frontal, os conteúdos dos porta-malas representavam riscos à integridade dos passageiros. Mais adiante, em 2006, o IV Seminário PROTESTE propôs a redução de impostos incidentes sobre peças e componentes que aumentassem os níveis de segurança. Também defendeu a definição de um kit básico de segurança veicular, que seria obrigatório nos automóveis brasileiros.

No ano seguinte, publicamos os resultados do primeiro teste amplo de colisão, comparando o carro vendido no Brasil ao comercializado na Europa. Escolhemos um modelo, o Volkswagen Fox, por ser fabricado no País para exportação, com todos os equipamentos de segurança como itens de série, opcionais no mercado interno.

As primeiras vitórias ocorreram em 2009: a Resolução nº 331 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que exigia airbag frontal duplo; e a Resolução nº 312, que determinou o uso de sistema de freio antitravamento de rodas (ABS), ambas entre janeiro de 2010 e 2014.

Mas esta foi somente a primeira conquista nesta área. Nossa mobilização avançou muito de 2010 em diante, quando a PROTESTE apoiou o lançamento da Latin NCAP (Programa de Avaliação de Carros Novos para América Latina e o Caribe) no continente. Naquele mesmo ano, foram divulgados testes de colisão realizados pela nova parceira.

A PROTESTE passou a defender que outro item de segurança seja incorporado aos carros antes do previsto: o controle eletrônico de estabilidade (ESC), dispositivo que mantém o carro firme em manobras bruscas. Este ano, fizemos um evento em que um piloto de testes levou os jornalistas em carros com e sem o ESC, para que percebessem a diferença.

Essa ação fez parte da campanha "Carro Sob Controle", para que a determinação da Contran ocorra no segundo semestre de 2017, e não somente a partir de 2022.

Este foi só um exemplo do que fizemos em 15 anos de atividades. Mas não foi só isso. Em 2007, por exemplo, depois de seis anos de luta, conseguimos que o Banco Central exigisse dos bancos e financeiras a informação do Custo Efetivo Total (CET) dos empréstimos, ou seja, além dos juros e duração do financiamento, taxas bancárias, impostos, seguros e outras contrapartidas.

Também participamos das batalhas pelo estabelecimento do Marco Civil da Internet. Denunciamos a presença excessiva de benzeno (substância cancerígena) em refrigerantes de baixas calorias ou dietéticos cítricos. Em consequência disso, o Ministério Público Federal instaurou processo que culminou em Termo de Ajuste de Conduta (TAC) dos fabricantes. Eles se comprometeram com um parâmetro internacionalmente aceito.

E houve muito mais: restrição das vendas de álcool líquido; multa às companhias aéreas por venda casada; retirada do mercado de ketchup com pelos de rato; denúncia de suplementos proteicos irregulares; regulamentação da lei antifumo.

Tivemos, além disso, forte atuação contra abusos na gestão do racionamento de água em São Paulo, e fizemos várias campanhas na área de telecomunicações, como a mais recente, em defesa do livre uso do WhatsApp e contra contratos com limitação de dados na banda larga fixa.

Participamos de consultas públicas em áreas como saúde, energia elétrica e telecomunicações. 

Nossos testes comparativos de produtos e serviços têm guiado consumidores e autoridades em relações de consumo mais de acordo com o CDC. São, em média, 100 testes e estudos por ano, e mais de 75 mil atendimentos aos associados somente em 2015.