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Alimentos

Anvisa proíbe venda de lote do azeite Lisboa, reprovado também no teste da PROTESTE

14 jun 2017
O teste de azeites já foi realizado outras 5 vezes pela PROTESTE.

Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e comercialização de um lote do azeite de oliva extravirgem da marca Lisboa. Essa marca também foi uma das reprovadas, em abril deste ano, pela PROTESTE Associação de Consumidores. Após diversas análises, a Associação concluiu que o produto estava adulterado, ou seja, foram adicionados outros óleos de sementes oleaginosas ao produto, o que não é permitido por lei. Além disso, a análise sensorial mostrou que se tratava de um azeite lampante – tipo de azeite que não deve ser usado na alimentação. Na ocasião, a PROTESTE indicou aos consumidores que não comprassem essa marca e ainda alertou às autoridades competentes sobre o problema, pedindo que fossem tomadas providências.

Vale lembrar ainda que o Ministério da Agricultura também divulgou, em abril deste ano, os resultados de testes de qualidade com o azeite Lisboa, reprovando três lotes desse produto.

Agora, a decisão tomada essa semana pela Anvisa, se baseia em laudo solicitado ao Instituto Adolfo Lutz, onde o azeite Lisboa obteve resultados insatisfatórios, por apresentar características sensoriais, perfil de ácidos graxos e pesquisa de matérias estranhas acima das faixas recomendadas para esse tipo de produto. Diante disso, a Anvisa determina que seja retirado do mercado em todo território nacional o lote 26454-361 (válido até 23/05/2019) da marca Lisboa.

A medida adotada pela agência vem ao encontro do que foi apontado pela PROTESTE, uma vez que a Associação já havia reprovado, em seu mais recente teste, a marca de azeite Lisboa. Diante disso, a PROTESTE recomenda que o consumidor não consuma o produto e fique atento aos resultados do teste para não ser enganado por nenhuma outra marca. Confira o teste completo no site: proteste.org.br/alimentacao/azeite

O teste de azeites já foi realizado outras 5 vezes pela PROTESTE e todos os laboratórios utilizados pela Associação de Consumidores são credenciados pelo MAPA (Ministério da Agricultura) e reconhecidos pelo COI (Conselho Oleícola Internacional), seguindo rigorosamente as metodologias e os parâmetros estabelecidos pela legislação aplicável.