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Alimentos

Em estudo com itens do café da manhã, PROTESTE encontra variação de preço de até 539%

29 ago 2017
Na cidade carioca, o preço mínimo encontrado foi de R$ 1,80, máximo de R$ 11,50 e médio de R$ 5,27

Neste mês, a PROTESTE – Associação de Consumidores – realizou um estudo de preços com alguns dos itens que compõe o café da manhã do carioca. O objetivo do estudo é auxiliar o consumidor, em meio a tantos produtos e valores, no processo de decisão de compra.

O hábito de se alimentar fora de casa tem sido cada vez mais incorporado ao cotidiano dos brasileiros. Comum nas grandes cidades, a variedade de refeições e lanches agradam todos os tipos de paladares, inclusive dos empreendedores que atuam na área e visualizam variadas oportunidades para expandir os negócios nesse segmento.

Um estudo do ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), do Brasil Food Trends 2020, relacionado ao perfil do consumo, mostrou que o brasileiro busca uma alimentação mais rápida e a preços mais acessíveis, uma vez que o restaurante a peso, as redes de fast-food e lanchonetes, somados, representam 46% dos locais preferidos dos consumidores.

O levantamento de preços foi realizado na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 16 e 17 de agosto de 2017. Foram visitados 38 estabelecimentos, entre cafeterias, confeitarias, delicatessen, lanchonetes e padarias. As regiões percorridas foram: Centro da Cidade, Zona Norte, Zona Oeste e Zona Sul. Ao todo, foram coletados 321 preços.

Para a seleção da amostra, a PROTESTE realizou um breve levantamento para verificar os produtos mais encontrados nas padarias e passíveis de comparação, sem segmentação por marca.

O produto que apresentou a maior variação percentual foi café com leite, 539%. Na cidade carioca, o preço mínimo encontrado foi de R$ 1,80, máximo de R$ 11,50 e médio de R$ 5,27. A segunda maior variação foi no preço da porção de 100 gramas de pão de queijo, 340%. Para esse item, o menor preço mínimo identificado foi de R$ 2,50, máximo de R$ 11 e médio de R$ 5,27.

Vale destacar que todos os itens pesquisados apresentaram variações maiores que 150%, ou seja, todos os itens chegam a custar mais que o dobro dentro da cidade do Rio de Janeiro.

Já o preço no médio por região, em 50% dos produtos pesquisados, a maior média de preço foi encontrada na região da Zona Sul, fazendo com que essa área seja a mais cara identificada pela pesquisa. Por outro lado, a Zona Norte possui as menores médias por produto para 7 dos 8 itens, fazendo com que essa seja a área mais econômica para a aquisição de itens de café da manhã.

Em média, os estabelecimentos de estilo gourmet são mais caros que os demais. Chegando a variar, em média, 118% para o cafezinho e 77% para o café com leite. O item que menos variou, por estilo de loja, foi o suco de laranja grande, apenas 9%.

O levantamento também identificou altas variações de preço para lojas localizadas na mesma na mesma rua. A economia gerada é representativa e pode fazer diferença no orçamento.

Caso o consumidor, que frequente a zona sul, opte por consumir café com leite na Confeitaria 686 na Av. Ataulfo de Paiva n° 50, ao invés de ir ao Starbucks, localizado na mesma avenida, no n° 313, o consumidor economiza R$ 6,10 no ato da compra! Economia por apenas 4 minutos a pé.

Já no bairro do Recreio dos Bandeirantes, o morador pode economizar R$ 1,79 por dia na compra de 100 gramas de pão de queijo, caso opte pela Padaria Mecânica do Pão, na Av. Salvador Allende n° 4746, ao invés da Cia do Pão, na mesma avenida, mas no n° 881 a apenas 6 minutos de distância.

Aqueles que frequentam a região do centro da cidade podem economizar até R$ 4,50 no café expresso caso decidam ir a padaria Casa do Pão, na Rua Miguel Souto n° 35, ao invés de ir até a cafeteria Café Baroni, na Rua do Ouvidor n° 98. As lojas ficam a apenas 3 minutos de caminhada.

No Méier, Zona Norte carioca, o morador pode poupar R$ 4,00 na compra do suco de laranja grande caso decida adquirir a bebida na Rainha do Méier, na Rua Dias da Cruz n° 277, ao invés da padaria Estação do Pão, no n° 279, por 2 minutos a pé.

Tendo em vista os resultados do teste, a PROTESTE reforça para o consumidor a importância da organização dos gastos e a necessidade de pesquisar os preços antes de comprar por impulso, evitando gastos desnecessários e ainda assim aproveitando um bom café da manhã.