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Alimentos

Fábricas de azeites já reprovadas no teste da PROTESTE são interditadas pela Vigilância Sanitária

28 jul 2017
O teste de azeites já foi realizado seis vezes pela Associação.

Nos últimos meses, a Vigilância Sanitária de São Paulo interditou seis fábricas que comercializavam óleo de soja ou óleo misto como se fossem azeite de oliva virgem ou extravirgem. Entre elas, estão 3 marcas de azeites reprovadas anteriormente em teste da PROTESTE Associação de Consumidores com azeites extravirgens.

A fraude foi detectada após denúncias feita à Vigilância Sanitária estadual que, então, encomendou análises ao Instituto Adolf Lutz. As suspeitas sobre a fraude nos azeites foram confirmadas pelo laboratório.

Além da Olivenza Indústrias de Alimentos (que distribui entre outros azeites o Torre de Quintela reprovado pela Associação), também foram interditadas outras cinco fábricas na Grande São Paulo: Olima Indústria de Alimentos, em Itaquaquecetuba; La Famiglia Alimentos, em Santana do Parnaíba; Super Via Distribuidora de Alimentos e Transportes, de Guarulhos; Natural Óleos Vegetais e Alimentos (distribuidora do Lisboa, já constatado como fraudado em teste da PROTESTE), em Cajamar; e Paladar Importação Comércio e Representação de Produtos Alimentícios (importadora do Figueira da Foz, que também não passou em alguns testes da Associação), em Santana do Paraíba.

Recentemente, o Ministério da Agricultura já havia reprovado 45 marcas de azeites. Depois a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e comercialização de um lote de azeite de oliva extravirgem da marca Lisboa. Agora, uma nova fiscalização feita por um órgão oficial e também condena marcas já reprovadas em testes da PROTESTE – que realiza testes com azeites desde 2002 e sempre denuncia as irregularidades encontradas.

No último teste, realizado em março deste ano, pela PROTESTE os produtos da Tradição, Figueira da Foz, Torre de Quintela, Pramesa e Lisboa foram considerados fraudados, pois apresentavam indícios de adição de outros óleos de sementes oleaginosas aos produtos, o que não é permitido por lei. Os resultados do teste foram encaminhados para a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e ao Ministério Público, solicitando a investigação das fraudes.