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Serviços Financeiros

PROTESTE auxilia consumidores a escolher o melhor plano de Previdência Privada

26 out 2017
A Associação avaliou os fundos de previdência mais adequados de acordo com o perfil de risco e com o quanto o indivíduo está disposto a contribuir

A reforma da Previdência ainda não foi aprovada, no entanto, a previdência privada ainda é uma boa alternativa para se garantir o futuro. Apesar disso, é preciso tomar cuidado com uma série de produtos que podem fazer com que o consumidor perca dinheiro.

Para não errar na escolha, a PROTESTE, Associação de Consumidores, avaliou os fundos de previdência mais adequados de acordo com o perfil de risco e com o quanto o indivíduo está disposto a contribuir, mas, antes de conhecê-los, é preciso saber como funciona a previdência privada. Diferentemente da Previdência Social, nela é possível escolher o valor da contribuição e a periodicidade com que será feita.

O valor que será recebido é proporcional ao que foi contribuído. Outra diferença é que o valor investido na previdência privada pode ser resgatado se o consumidor desistir do plano em qualquer tempo de contribuição depois de cumprido um possível prazo de carência.

Ao escolher o plano, há dois tipos: o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL). Em ambos, basta pagar uma quantia mensal ou fazer depósitos esporádicos para gerar um valor que pode ser recebido de uma só vez ou convertido em parcelas mensais. A principal diferença entre eles é a incidência do Imposto de Renda (IR).

A associação alerta: Verifique se o benefício fiscal do plano de previdência junto aos outros que possa ter (como educação, dependentes, gastos médicos, etc.) superam o desconto automático da declaração pelo formulário simplificado (20% sobre a renda bruta).

Caso as deduções sejam superiores a esse desconto previsto na declaração simplificada, mude o modelo da declaração para o completo e aproveite o benefício fiscal do PGBL.

O primeiro passo para investir no plano de previdência privada é preencher um cadastro pedido em algumas instituições. Apesar da maioria das instituições não limitarem a idade, algumas acham necessário verificar a faixa etária dos participantes:

Os planos da Brasilprev pedem idade mínima de 14 anos e máxima de 69, já os da Caixa, entre 16 e 65 anos. O Bradesco não limita a idade mínima, apenas a máxima: 80 anos. Quanto mais cedo começar o investimento, mais leves serão as parcelas que vão garantir uma boa renda na aposentadoria.

Quanto à carência para fazer o primeiro resgate e saques posteriores, a maior parte dos planos analisados exige um mínimo de 60 dias. No Bradesco e Banco do Brasil, a carência é de seis meses e na Sulamérica, um ano – a maior taxa encontrada. Ao contratar a previdência, será definido previamente de que forma o benefício será recebido.

Renda Mensal Vitalícia: A renda é paga só ao consumidor e é vitalícia (o benefício cessa com o seu falecimento).

Renda Mensal temporária: A pessoa recebe uma renda temporariamente (até o seu falecimento ou o fim do período contratado).

Renda Mensal Vitalícia com Prazo Mínimo Garantido: Uma renda é paga vitaliciamente, sendo garantida aos seus beneficiários, em caso de morte, por um período mínimo contratado.

Renda Mensal Vitalícia Reversível ao Beneficiário Indicado: O indivíduo receberá uma renda vitalícia, a qual passa para um beneficiário após seu falecimento.

Renda Mensal Vitalícia Reversível ao Cônjuge com Continuidade aos Menores: Uma renda é paga vitaliciamente e, com o falecimento do beneficiário, um percentual será revertido vitaliciamente ao cônjuge e, na falta dele, temporariamente aos menores até atingirem a maioridade.

Pagamento Único: Será feito um pagamento único ao contratante.

Renda Mensal Por Prazo Certo: Uma renda mensal é paga por um prazo preestabelecido.

Além desses fatores, é preciso estar atento, ainda, às taxas cobradas: administração, carregamento e IR. Entre as instituições analisadas, as de administração variaram de 1% a 2,85% ao ano. A de carregamento incide no aporte no fundo (antecipada) – tanto o inicial quanto os seguintes – ou nos casos de resgate (postecipada).
Por fim, atenção à tributação. Ela pode ser progressiva ou regressiva. A primeira segue a tabela progressiva do IR. Na prática, o que determina a alíquota sobre o plano é o valor a ser resgatado ou transformado em renda. No resgate, é tributado 15% na fonte, e a compensação é feita na declaração de IR. Na regressiva, a tributação atinge alíquotas mais elevadas no início (começa com 35%) e elas vão caindo ao longo dos anos até atingir 10% para quem permanecer com o plano por dez anos ou mais.

O consumidor pode simular o quanto investir para ter uma boa renda na aposentadoria complementar em www.proteste.org.br/simular-investimentos e, antes de assinar o contrato, veja quais são os melhores planos de previdência privada para o seu perfil. Planejando bem, é possível ficar tranquilo e curtir a aposentadoria.