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PROTESTE alerta sobre os possíveis riscos na hora de solicitar empréstimo
16 nov 2017Optar por um empréstimo jamais deve ser visto como a melhor opção, no entanto, às vezes as contas apertam e não há outra saída. Especialistas recomendam concentrar a negociação em um só empréstimo e jamais usar o rotativo do cartão de crédito e cheque especial, já que tem os maiores juros do mercado. Se esse é o caso, o crédito pessoal pode ser uma boa alternativa, mas é preciso ter cuidado. Ficar de olho nos juros é essencial, assim como estar atento às condições impostas pelas instituições.
O crédito pessoal é disponibilizado tanto por bancos quanto por financeiras – para pegar empréstimo no primeiro, é necessário ser correntista. Também é possível recorrer às startups ou as chamadas fintechs. Devido à estrutura enxuta, e por serem exclusivamente on-line, elas costumam oferecer taxas mais atraentes.
Na hora de optar por uma instituição, tenha em mente que não há melhor ferramenta de comparação do que o valor do Custo Efetivo Total (CET). Ele corresponde a todos os encargos e despesas incidentes na operação, incluindo os juros. Quanto menor o CET, melhor.
A facilidade de acesso ao crédito pessoal é bem atrativo e por isso, a PROTESTE, Associação de Consumidores, alerta os consumidores para o valor máximo que deve ser liberado para cada cliente. O limite vai depender da análise realizada previamente.
Geralmente, o prazo para quitar a dívida não ultrapassa 48 meses. Contudo, existem instituições que permitem o pagamento em até 60 vezes. Se o consumidor pretende recorrer a esse empréstimo, deve ficar atento: quanto maior o prazo, maior o montante pago referente aos juros.
A Associação realizou um estudo com dois cenários: empréstimo de R$ 3 mil, em 12 e em 18 vezes, e empréstimo de R$ 6 mil, também em 12 e 18 vezes. As financeiras mostraram ser a pior opção, com CET alcançando 506% ao ano (Ibi Financeira). Nos bancos, o CET não ultrapassa 209% ao ano (Santander) – e esse é um valor que já é considerado elevado.
O melhor resultado apresentado foi a fintech Lendico. O CET encontrado foi de 50,38% ao ano, o que garantiu a ela o título de escolha certa em nosso teste.
Também foram comparados dois financiamentos de R$ 3 mil em 12 parcelas – um feito na Lendico e outro na Financeira Ibi, que apresentaram, respectivamente, a menor e a maior taxa do estudo. No primeiro caso, o total da dívida será de R$ 3.716. Já no segundo, ela vai chegar a R$ 6.986 – uma diferença de quase R$ 3,3 mil.
Em 18 meses, o montante pago ao final do financiamento na Lendico será R$ 4.059. Na Financeira Ibi o valor chega a R$ 9.167. Ou seja, é possível poupar mais de R$ 5 mil.
Por isso, a PROTESTE firmou uma parceria com a Lendico para oferecer ao consumidor crédito pessoal seguro e com as menores taxas do mercado, para fazer uma simulação e saber o custo do crédito, basta acessar www.proteste.org.br/emprestimo.
O consumidor precisa planejar a melhor data para o pagamento das parcelas e se certificar de que elas não serão pesadas demais para o bolso. Caso haja contas no cartão de crédito e for impossível quitar esses valores, ainda vale mais a pena recorrer ao crédito pessoal do que pagar os juros do cartão. Por outro lado, se o intuito é pegar um empréstimo para pagar outro, talvez seja melhor começar a fazer cortes drásticos no orçamento para, assim, equilibrar o financeiro.
SIMULAÇÃO
Na simulação entre um empréstimo pessoal contratado na Lendico, que apresentou as menores taxas (até 50,38% ao ano), e outro contratado na Ibi Financeira, cujas taxas chegam a 506% ao ano, vimos que a diferença paga ao final do financiamento é bem expressiva. Confira os resultados abaixo.