PROTESTE encontra variação de preço de até 385% nos principais itens da cesta de Natal dos cariocas

Nesta quarta-feira, 20, a PROTESTE, Associação de Consumidores, realizou um estudo de preços com os produtos mais procurados para compor a cesta de Natal deste ano. O levantamento, que tem como objetivo auxiliar os consumidores no processo de decisão de compra, indica as lojas mais baratas e mais caras para a cidade do Rio de janeiro, além das variações de preço por produto.

Segundo uma pesquisa com 500 entrevistados, realizada pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), cerca de 47% dos cariocas afirmam que devem ter ceia menos farta nesta época do ano. Os fatores que mais contribuem para este número são: desemprego e situação econômica no estado.

Os consumidores mais afetados são os servidores do estado, os quais estão com salários atrasados. Nesse cenário, 75% dos entrevistados pretendem gastar até R$ 350 com a ceia de Natal, 20% entre R$360 e R$ 450 e somente 5% acima de R$500. Os itens mais procurados são Peru/chester (35%), Lombo/pernil (26%), Bacalhau (17%), Frutas (15%) e outros (7%).

Na pesquisa que foi realizada entre os dias 01 a 06 de dezembro de 2017, foram coletados os preços de 15 produtos:

E foram visitadas 33 lojas físicas entre supermercados, hipermercados e atacadistas. Que encontram - se estabelecidas na Zona Norte, Zona Oeste e Zona Sul da cidade. Ao todo, foram coletados 303 preços:

O produto que apresentou a maior variação percentual foi a frutas cristalizadas, 385%. Na cidade carioca, o preço mínimo encontrado foi de R$ 7,20, máximo de R$ 34,95 e médio de R$ 19,20, preços estes referentes ao quilograma. A segunda maior variação foi no preço da ameixa seca sem caroço, 244%. Para esse item, o menor preço identificado foi de R$ 14,99/kg, máximo de R$ 51,55/Kg e médio de R$ 28,16/kg.

Foi possível verificar que o peru temperado congelado Sadia na maioria dos estabelecimentos possui um preço fixo de R$ 16,48 o quilo em todas as regiões. Mesmo assim, a PROTESTE encontrou preços superiores em estabelecimentos localizados nas mesmas regiões. O consumidor que optar por comprar em um dos locais mais baratos encontrados na Região Sul, como Extra – Botafogo, Pão de Açúcar – Ipanema, Princesa – Copacabana ou Zona Sul – Ipanema, ao invés do supermercado Zona Sul – Copacabana, poderá economizar em torno de R$ 28,53, visto que o peso desta ave é de no mínimo 3 quilos.

No caso do Bacalhau é possível comprar dois quilos ao invés de um e ainda ficar com um saldo de R$10,10. Para isto, basta se dirigir ao supermercado Mundial, em Botafogo, ao invés de adquirir no Zona Sul de Ipanema ou Copacabana, uma vez que a variação encontrada foi de 125%.

No caso do pêssego em calda da marca Olé , a maior variação foi na Zona Norte. O mercado Rede Ultra apresentou um preço de R$ 9,90 reais, enquanto no Prezunic do Méier o preço foi de R$ 6,99.

O tender é um dos itens mais presentes na mesa dos brasileiros e, da mesma forma que em todos os produtos, encontramos variações em todas as regiões. A maior foi na Zona Oeste, de 50%. Desta forma, se o consumidor optar por comprar no local mais barato pode economizar até R$ 2 reais por cada 100gramas do produto.

A uva-passa sem caroço é outro item, o qual pode-se comprar dois quilos pelo preço de um. Em todas as regiões pesquisadas, a variação foi acima de 100%. O preço máximo encontrado foi de R$ 34,93,no Prezunic do Méier, enquanto mínimo foi de R$ 14,90, no Supermarket do Recreio dos Bandeirantes.

Em geral, os supermercados são mais caros que os demais tipos de loja , pois possuem uma menor variedade de produtos. Nas pesquisas da PROTESTE as maiores médias por produto (9 dos 15 itens) foram encontradas neste tipo de estabelecimento, enquanto as menores foram encontradas em lojas do tipo Atacadista.

Para ter acesso a pesquisa completa entre no site: www.proteste.org.br e confira!