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Serviços Financeiros

PROTESTE orienta como realizar transações financeiras internacionais

27 jul 2017
Os custos para enviar um determinado valor de dinheiro para o exterior podem ser diferentes de acordo com a opção escolhida.

É comum que os consumidores utilizem o cartão de crédito, débito ou o dinheiro para fazer pagamentos, compras e resolver questões do dia a dia. E se esses meios não são o suficiente, recorrem ao banco para fazer as demais transações. Para quem possui parentes no exterior, viaja ou está morando em outro país, essa necessidade é recorrente, seja com o interesse de enviar ou receber recursos de fora do Brasil. No entanto, existem taxas que devem ser avaliadas como a melhor opção, assim como a mais segura para transações internacionais.

A PROTESTE Associação de Consumidores, explica que a escolha da melhor opção pode variar de acordo com a situação e, na maioria das vezes, será preciso considerar fatores como a periodicidade dos envios, a finalidade, a quantia, a urgência e se a pessoa que envia e a que recebe possuem conta em banco e qual banco.

Atualmente, as opções mais comuns estão disponíveis no mercado são:

• Cartão de débito:
nesta opção, basta desbloquear a função débito e saque no exterior, ter saldo na sua conta do Brasil ou depositar em reais na conta de quem vai sacar. Além do IOF de 6,38% por operação, geralmente é cobrada taxa por saque.

• Cartão pré-pago:
oferece mais controle, praticidade e, ao contrário do cartão de crédito, protege contra eventuais variações cambiais após a recarga. Todos cartões que analisamos cobram até US$ 2,7 por saque, além do IOF de 6,38% para recarga.

• Cartão de crédito: é desvantajoso: além do IOF de 6,38%, utiliza o câmbio no vencimento da fatura e não o do dia em que o cartão foi utilizado. Isso pode deixar suas compras mais caras do que o previsto.

• Dinheiro: a única taxa é o IOF de 1,1%. Porém, se torna a opção menos segura em caso de perda ou roubo. Ideal para viagens de curta duração.

• Swift: por meio do código Swift, quem envia e quem recebe precisa ter conta em banco. Essa alternativa custa, em média, de R$ 110 a R$ 750 e se torna mais caro, pois ambos os bancos cobram pela operação. Além dessa tarifa, ainda há a cobrança do IOF de 0,38%. 

• Western Union: nesta opção, quem recebe não precisa ter conta em banco e pode, em menos de 24 horas, sacar o dinheiro em locais conveniados, como restaurantes, farmácias, lojas, etc. Com IOF de 6,38%, o custo é proporcional ao valor enviado.

Os custos para enviar um determinado valor de dinheiro para o exterior podem ser diferentes de acordo com a opção escolhida. Comparado ao custo da operação online via aplicativos, por exemplo, quem nunca enviou dinheiro para alguém que está fora do Brasil pode se assustar com a burocracia e os valores cobrados pelos bancos tradicionais. Depois de escolher uma instituição devidamente habilitada, é preciso comparar todas as tarifas e as taxas de câmbio cobradas para realizar a operação.

Para quem vai estar no exterior ou deseja enviar dinheiro para dependentes lá, a melhor opção são os cartões pré-pagos Cash Passport da bandeira Mastercard e Global Travel Card (da bandeira American Express). Se for uma emergência e a pessoa que irá receber o dinheiro lá fora não tem disponibilidade de receber em nenhuma conta corrente no exterior, Western Union é a opção. Caso a intenção seja fazer uma transferência para um pagamento ou para uma pessoa lá fora, os aplicativos são a opção mais em conta.

De acordo com a legislação vigente e sob o ponto de vista de segurança, é importante estar atento que todo e qualquer pagamento ou recebimento do exterior só pode ser realizado por meio de instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil. A lista pode ser encontrada na página do BACEN.