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Água

Água do volume morto de SP passa em teste da PROTESTE

14 ago 2014
Análises constataram que água estava em conformidade com indicadores de qualidade para consumo.
Teste feito pela PROTESTE Associação de Consumidores comprovou que o paulistano não precisa trocar a água da torneira por galão de água, para beber, por conta da qualidade da água do volume morto, que está sendo usado para abastecer 9 milhões de pessoas na região da Grande São Paulo. Com a escassez de chuva na região e os níveis reduzidos de água no reservatório, a saída tem sido usar a reserva do volume morto.


A água estava própria para consumo nos dias 2 e 3 de julho, data da coleta feita por um técnico responsável, na entrada das residências, localizadas em cinco regiões da Capital. Mas a PROTESTE alerta tratar-se de um cenário e os resultados refletem a qualidade da água apenas no período em que as amostras foram coletadas e as análises realizadas.

As análises laboratoriais mostraram que os índices de metais na água estavam em conformidade com os parâmetros de qualidade exigidos pelo Ministério da Saúde. Do ponto de vista microbiológico, as avaliações comprovaram que não havia coliformes em quantidades acima das permitidas pela legislação em vigor. Ou seja, não há motivo para a população se preocupar com a qualidade da água, que se mostrou própria para consumo.

As coletas foram feitas em residências de associados da PROTESTE, localizadas nos bairros do Belém, Perdizes, Vila Mariana, Santana e Brás. Nas cinco amostras coletadas não foram encontrados nenhum indicador de qualidade em desacordo com as portarias n° 2914, de 12 de dezembro de 2001, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os procedimentos de controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. E pela portaria n° 518, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde, que aprova a Norma de Qualidade da Água para Consumo Humano.

Foram pesquisados coliformes totais, coliformes termotolerantes, E. coli, pH (a 25°C), amônia, alumínio, cloreto, dureza, etilbenzeno, ferro, gosto, manganês, e monoclorobenzeno. Além de odor, sódio, sólidos dissolvidos totais, sulfato, sulfeto, surfactantes, tolueno, turbidez, zinco, xilenos, cloro livre, dibromofluorometano, p-Bromofluorbenzeno, Itrio (metais dissolvidos), Itrio (Metais Totais).

Foram pesquisados os seguintes metais: antimônio, arsênio, bário, cadmio, chumbo, cobre, cromo, mercúrio, níquel, selênio e urânio.

Fique atento à sua conta

Na prestação de serviços de fornecimento de água é assegurado ao consumidor, dentre outros direitos: receber nas contas mensais, no mínimo, as seguintes informações sobre a qualidade da água para consumo humano:

  • Divulgação dos locais, formas de acesso e contatos por meio dos quais as informações estarão disponíveis;
  • Orientação sobre os cuidados necessários em situações de risco à saúde;
  • Resumo mensal dos resultados das análises referentes aos parâmetros básicos de qualidade da água; 
  • Características e problemas do manancial que causem riscos à saúde e alerta sobre os possíveis danos a que estão sujeitos os consumidores, especialmente crianças, idosos e pacientes de hemodiálise, orientando sobre as precauções e medidas corretivas necessárias.