Hotsite da PROTESTE orienta consumidores sobre direitos na Copa

Na contagem regressiva para a bola rolar no torneio mundial e atenta à complexidade das relações de consumo que serão estabelecidas durante a competição no Brasil, a PROTESTE Associação de Consumidores lançou um hotsite para orientar os torcedores. Há vídeos, notícias e testes sobre produtos relacionados ao mundo da bola e informações sobre os direitos como torcedor e consumidor.

No link: www.proteste.org.br/copa há informações práticas e úteis dos testes de segurança já feitos em aeroportos; levantamento dos preços das lanchonetes populares dos aeroportos; avaliação de bolas de futebol incluindo a Brazuca; cornetas e outros instrumentos musicais para torcer.

Na cartilha da Copa, há informações sobre os direitos dos consumidores nos vários segmentos do mercado, e são dadas importantes dicas de consumo. Para quem virá de fora, a cartilha apresenta um pouco da cultura local, na seção Brasil de A a Z.

Entre os tópicos abordados estão os direitos básicos do consumidor, alimentação, aluguel de veículos, bancos, câmbio, cartão de crédito, hospedagem, ingressos, passagem aérea, passaporte, saúde, segurança, telefonia móvel, transportes e a quem recorrer em casos de problemas.

Entre os alertas para os turistas estão: 

Camelôs – Vendedores espalhados por algumas ruas centrais das principais cidades brasileiras. Há os que trabalham nas cercanias dos estádios de futebol. Eles vendem bandeiras, camisetas e outros símbolos dos clubes de futebol de procedência duvidosa. É bem mais seguro comprar nas lojas oficiais, embora, obviamente, estes artigos custem bem mais caro. Os produtos comercializados pelos camelôs, geralmente, são contrabandeados, pirateados ou até roubados. Vá a lojas de ruas ou shoppings e exija nota fiscal. No caso de eletroeletrônicos e relógios, comprovante da garantia.

 

Dinheiro – Como em qualquer cidade grande do mundo, evite manusear grandes somas de dinheiro em público. Não troque dólares nem outras moedas internacionais com pessoas desconhecidas. Recorra às lojas de câmbio ou agências bancárias.

 

Flanelinhas – Também conhecidos com guardadores de carros, tomam conta de áreas em que há vagas de estacionamento na rua. Não se deve confiar neles e jamais entregar a chave para que manobrem o veículo. O ideal é utilizar estacionamentos fechados, com seguro automotivo incluído no preço, que costuma ser cobrado por hora. É muito caro estacionar em São Paulo.

 

Gorjeta – Por aqui, é hábito pagar gorjeta, mas os 10% não são obrigatórios, principalmente se os serviços não forem prestados satisfatoriamente. Atenção à cobrança de couvert artístico em locais nos quais haja apresentação musical ao vivo ou shows.

 

Guias de turismo – Você provavelmente será abordado por pessoas que se dizem guias turísticos. Guias, entretanto, devem ser cadastrados no Cadastur e portar crachás de identificação pessoal, emitidos pelo Ministério do Turismo. Para mais informações, acesse: http://www.cadastur.turismo.gov.br/cadastur.  Na dúvida, consulte agências de turismo.

 

Lanches na rua – Cachorro quente, sanduíches, pedaços de frutas, sucos, churrasquinho no espeto e outras comidas rápidas são vendidas perto dos estádios. Evite-as, porque não há garantia de higiene nem de conservação adequada dos alimentos. Além disso, na maior parte do Brasil as temperaturas são elevadas inclusive no inverno, o que provoca deterioração acelerada destes lanches. Da mesma forma, não compre frutas, salgadinhos e água nos semáforos (há risco de assaltos ou de aquisição de produtos  de qualidade duvidosa, vencidos ou estragados).